
Helton Rangel foi assassinado com oito facadas (Foto: Divulgação)
Manaus/AM – O industriário Helton Rangel Albuquerque de Menezes, de 35 anos, foi assassinado a facadas na noite desta sexta-feira (28), na Avenida Itaúba, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. A polícia suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo informações da polícia, Helton morava sozinho em uma quitinete há sete anos e trabalhava em uma fábrica do seguimento de aparelhos de musculação e ginástica instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM). A vítima não tinha ficha criminal.
Os moradores relataram que ouviram gritos do homem com pedidos de socorro por volta das 21h, mas tiveram medo de ajudar. Um homem visto deixando o local após o crime. Helton ainda tentou pedir ajuda, mas morreu na escada de acesso aos apartamentos.
Uma equipe da perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) esteve na cena do crime para coletar provas que possa ajudar na elucidação do assassinato. A vítima foi morta com oito facadas, sendo uma no pescoço, uma no braço e o restante no tórax.
De acordo com uma equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a quitinete estava revirada e o crime tem características de latrocínio. Pelas características, o assassino conhecia a vítima e travou luta corporal.
Além disso, o pagamento que Helton recebeu da empresa um dia do crime e o celular não foram encontrados no local. A câmera de segurança de uma casa vizinha deve ajudar na identificação do assassino.
“Uma testemunha relatou que viu um homem deixando o local em atitude suspeita. A vítima foi atingida com facadas ainda dentro da quitinete. Temos informações que o autor do crime é uma pessoa muito próxima da vítima e usuária de entorpecentes. Já temos o nome do suspeito, mas vamos aguardar o andamento das investigações”, explicou o delegado Valdinei Silva, plantonista da DEHS.
Familiares estiveram no local do crime. Eles afirmaram que Helton era uma pessoa do bem e desconhecem a motivação do crime. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML). A DEHS investiga o crime.