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Polícia

Homem é morto a facada em galpão após suposta discussão com membros do ‘CV’

O catador de produtos recicláveis, conhecido como “Jackson”, foi morto com golpe de faca (Foto: Divulgação)

 

Manaus/AM – Com uma facada no peito, um homem conhecido apenas como “Jackson”, foi assassinado na manhã desta sexta-feira (23), em um galpão de materiais recicláveis, na Avenida Itaúba, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. Apontado como morador de rua, o homem foi perseguido por cinco pessoas desconhecidas. Um dos homens que desferiu o golpe de faca contra a vítima disse ser membro de uma facção criminosa.

Segundo informações dos funcionários da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopcamare), o crime ocorreu por volta das 11h. Jackson trabalhava como catador de latinhas da área. Momentos antes do crime, Jackson foi visto discutindo com uma mulher apontada como namorada de um dos criminosos. Após a discussão, ele sumiu do local e retornado, horas depois, correndo do grupo formado por três homens e duas mulheres.

 

A vítima foi vista discutindo com outros catadores de materiais recicláveis (Foto: Mário Souza/DM)

 

Na tentativa de fugir, Jackson entrou no galpão usado para armazenar produtos recicláveis, mas foi alcançado pelo grupo. Os funcionários da cooperativa ainda intercederam pela vítima, porém foram ameaçados por um dos homens que disse: “Ninguém se mete. Nós somos do Comando Vermelho (CV)”. Em seguida, agrediu o catador de latinhas com socos e desferiu uma facada no peito de Jackson. A vítima morreu no local.

Os criminosos, que também seriam catadores de sucatas, deixaram a faca usada no crime antes da chegada dos policiais militares da 14ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom). O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital.

De acordo com o delegado Paulo César Ferreira, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a motivação do crime ainda é desconhecida. Imagens capturadas por câmeras de segurança dos estabelecimentos comerciais devem ajudar a Polícia Civil na identificação dos autores.

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