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Polícia

Homem é arrastado e executado a tiros na Zona Leste de Manaus

Após novo assassinato na comunidade Valparaíso, moradores relatam medo e insegurança

Homem é arrastado e executado a tiros na Zona Leste de Manaus

Fachada da DEHS (Foto: Josemar Antunes)

Manaus (AM) – Com vários tiros, um homem foi morto na noite dessa terça-feira (17), em um beco próximo à escola municipal Professora Aribaldina de Lima Brito, situada na rua da Paz, comunidade Valparaíso, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste da capital amazonense.

Segundo informações da polícia, moradores ouviram tiros e depois que saíram de suas casas identificaram rastros de sangue em parte da via, que levava até o beco. No local, os comunitários encontraram a vítima alvejada, com mãos amarradas para trás e sinais de agressão física.

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O cenário do crime e o corpo da vítima foram analisados por uma equipe da perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). As circunstâncias do ocorrido serão atribuídas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Medo e insegurança

O homem foi arrastado e morto com váriso tiros (Foto: Reprodução)

O homem foi arrastado e morto com váriso tiros (Foto: Reprodução)

Os moradores relatam medo e insegurança após novo episódio de brutalidade. A escalada da violência tem aumentado significamente em decorrência de confrontos entre facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).

A criminalidade é uma realidade que tem mudado vidas e rotina das pessoas dia após dia: assaltos e assassinatos se tornaram uma marca na comunidade Valparaíso. Grupos criminosos têm buscado o controle do tráfico de drogas.

“A ausência do poder público, infelizmente, coloca os moradores na coletividade de medo dia a dia. Estamos vivendo vigiados por câmeras para amenizar a insegurança e trancados por grades para nos proteger. Mesmo com todos esses cuidados, de nos enjaular, ainda temos que nos adaptar e preservar a vida nessa crescente violência. É preocupante conviver com a insegurança. O medo é constante”, contou um morador na condição de anonimato.