Manaus (AM) – A diarista Ieda Ramos de Araújo, 53, foi morta com uma facada no pescoço na manhã deste domingo (8), na rua 27, no conjunto Buritis, bairro Nova Cidade, Zona Norte da capital amazonense. Com ela, havia um bilhete atribuído ao Comando Vermelho (CV) escrito “Morri porque roubei”.
Moradores que passavam pelo local avistaram o corpo jogado em um bueiro e acionaram a polícia. Policiais militares da 15ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) atenderam a ocorrência inicialmente e isolaram o cenário do crime marcados com siglas do “CV Tudo 2”. A autoria não foi identificada.
Ao portal Diário Manauara, os familiares disseram que Ieda morava no conjunto e fazia uso de drogas. Durante o Natal em família no ano passado, Ieda confessou que não conseguia largar o vício. O filho tentou levar a mãe para se tratar e morar com ele em Oriximiná, no Pará, porém, Ieda se recusou.
“Ieda tinha sua casa na região, mas, infelizmente era depende química. O filho veio passar o Natal e tentou levá-la para Oriximiná, no Pará, mas ela quis. Em relação ao bilhete é mentira. Ieda não cometia roubos, porém, criava transtornos aos moradores quando estava sob efeitos de drogas e bebidas alcoólicas”, declarou a irmã que mora em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
- (Foto: Divulgação)
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Conforme a perícia criminal, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), além do ferimento por arma branca, a vítima também apresentava marcas de pauladas na cabeça. Após ser agredida, a mulher foi arrastada pelo asfalto. Uma lâmina foi encontrada com vestígios de sangue no local e recolhida para coletas de impressões digitais.
O corpo foi removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus. As circunstâncias do assassinato serão investigadas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).