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Polícia

Em Manaus, mototaxista é morto com mãos e pés amarrados

O homem, de 38 anos, recebeu um tiro de grosso calibre no olho esquerdo

Em Manaus, mototaxista é morto com mãos e pés amarrados

(Foto: Arquivo/Diário Manauara)

Manaus (AM) – Um mototaxista, de 38 anos, foi encontrado morto no início da noite desta sexta-feira (31), por volta das 18h, na rua Cacau Pirêra, no bairro São José Operário, na Zona Leste da capital amazonense.

Segundo apurou o Diário Manauara, a vítima estava com mãos e pés amarrados, além de ferimento por arma de fogo de grosso calibre no olho esquerdo. Informações são de que a vítima foi arrastada de um beco e abandonada por traficantes de drogas na rua.

No mesmo bairro, a motocicleta da vítima foi encontrada quase depenada em frente da escola municipal Leonor Uchoa de Amorim, na rua Xiborema.

Ao DM, amigos contaram que o homem assassinado tinha endereço fixo e era um dos mototaxistas mais antigo da primeira etapa do bairro Zumbi dos Palmares, na mesma zona. Além do serviço legalizado, o profissional também fazia trabalhos para lojistas do arredor até o Centro de Manaus.

Um dos amigos relatou que mototaxista era natural do estado da Paraíba, onde teve um passado negativo. Após resolver o problema, ele resolveu fixar moradia em Manaus.

“O profissional tinha um temperamento explosivo, mas era muito trabalhador. “Antes do ocorrido, ainda trabalhamos juntos até às 16h. Ele era muito sangue bom”, declarou o amigo.

Conforme levantamento da reportagem, duas versões foram apresentadas, uma delas aponta que mototaxista pode ter sido morto no lugar do cunhado, que é envolvido com o tráfico de drogas.

A segunda hipótese seria o transporte de armas de fogo que não chegou ao destino. No dia do assassinato, mototaxista estava em casa quando recebeu uma ligação. Dois homens, que não tiveram os nomes revelados, são suspeitos de armarem a emboscada.

Após o trabalho da perícia criminal, o corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). A Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) instaurou inquérito para elucidar o assassinato.

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