Roosevelt foi surpreendido por dois homens encapuzados quando bebia em um bar (Foto: Mário Souza/DM)
O ex-presidiário Roosevelt Cordeiro Rocha, conhecido como ‘Ró’, 25, foi assassinado com cinco tiros, na noite de sábado (20), na Avenida Cristo Rei, no bairro Coroado 3, Zona Leste de Manaus. Dois encapuzados são apontados como autores do crime.
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Testemunhas relataram que o crime ocorreu por volta das 22h40. Dois homens encapuzados e armados estacionaram um carro na Rua Afonso Brás, que fica por trás do bar. Os pistoleiros caminharam por um beco até o estabelecimento e surpreenderam a tiros Roosevelt enquanto bebia na calçada, acompanhado de um adolescente de 17 anos, filho da namorada.
Mesmo ferido, Roosevelt ainda correu por alguns metros até entrar na casa da namorada, que fica ao lado do bar, mas morreu nos braços de um idoso de 71 anos. Roosevelt foi atingido com dois tiros nas costas, dois no peito e um na cabeça. O jovem foi poupado pelos pistoleiros.
A motocicleta da vítima foi incendiada pelos criminosos (Foto: Mário Souza/DM)
Após executar Roosevelt, os pistoleiros retornaram pelo mesmo beco e incendiaram a motocicleta da vítima,modelo Honda/NXR, que estava estacionada ao lado de uma igreja evangélica, que fica próximo ao bar. Os criminosos fugiram sem serem identificados pela testemunhas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda chegou a ser acionado, mas o autônomo já estava morto. O corpo foi recolhido para o Instituto Médico-Legal (IML).
A suspeita é de que Roosevelt foi executado após membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), após romper o relacionamento com a ex-companheira dele.
Em consulta ao site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), consta que Roosevelt respondia por um roubo, ocorrido no dia 27 de julho de 2012. Na ocasião, Roosevelt e um comparsa o celular de uma mulher, que aguardava um ônibus dentro do Terminal de Integração 4 (T4), na Avenida Camapuã, bairro Cidade Nova, Zona Norte.
A motivação e autoria ainda são desconhecidas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que vai investigar o assassinato.
