
Edivaneide Abreu da Silva, 32, estava sendo investigada pela Derfv (Foto: Divulgação)
Manaus – Edivaneide Abreu da Silva, 32, conhecida como “Diva do Chapolin”, foi presa na manhã de terça-feira (8), em cumprimento de mandado de prisão temporária, após se entregar espontaneamente na Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (Derfv). O mandado de prisão temporária foi expedido no dia 12 de fevereiro de 2020, pelo juiz James Oliveira dos Santos, da Central de Inquéritos.
Edivaneide estava sendo investigada por fazer parte de uma quadrilha especializada em roubos e desmanches de veículos na capital amazonense. Outros membros do grupo foram presos durante a operação “Cova Rasa”, deflagrada em fevereiro deste ano no sítio da investigada, situado no ramal Campos Belos, quilômetro 5 da BR-174.

Delegado Cícero Túlio, titular da Derfv (Foto: Divulgação/PC-AM)
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular da Derfv, Edivaneide tinha como função impedir o travamento das portas de veículos, usando um dispositivo eletrônico conhecido como “Chapolin”. A ação criminosa acontecia quando a vítima estacionava o carro em estabelecimentos comerciais na capital.
Após conseguir o objetivo, o restante do grupo criminoso entrava no veículo, realizava uma ligação direta ou utilizava uma chave mestra na ignição para dar na partida. Os carros eram levados para desmanche e depois vendidos.
“Edivaneide é uma velha conhecida da polícia com várias passagens. Entre os crimes, ela já responde processos por furto qualificado, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, receptação e associação criminosa. Durante as investigações, a nossa equipe encontrou no sítio dela os carros roubados ou furtados desmontados”, explicou.
Com a prisão dos cinco integrantes da quadrilha o caso está encerrado. Edivaneide foi indiciada por associação criminosa, furto qualificado, roubo majorado e receptação qualificada.

Edivaneide se apresentou na Derfv, onde foi cumprida a ordem judicial (Foto: Divulgação/PC-AM)
Ao término dos procedimentos cabíveis na especializada, Edivaneide foi encaminhada para audiência de custódia por videoconferência na Central de Recebimento e Triagem, onde posteriormente ficará à disposição da Justiça.







