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Polícia

Criminosos disfarçados de policiais invadem casa e matam homem em Manaus

Os assassinos fugiram e abandonaram o veículo em uma rua da comunidade Monte Sião, no bairro Jorge Teixeira

Julian foi perseguido e morto na residência da sogra (Foto: Josemar Antunes)

Manaus (AM) – Com nove tiros, o operador de máquina Julian Smith Cardoso, 26, foi executado por volta das 15h30 este domingo (8), na rua 10, esquina com avenida Autaz Mirim, na comunidade Monte Sião, no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste da capital amazonense. O crime aconteceu dentro de uma residência.

Segundo informações da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), Julian caminhava pela rua, próximo ao campo de futebol da comunidade, quando seis homens chegaram em um carro Renault/Kwid, de cor branca e placa fria QPL-9I70. Durante ação dos criminosos, Julian correu para a casa da sogra.

Em ato contínuo, os pistoleiros armados com pistolas e submetralhadoras, invadiram o imóvel e alvejaram Julian em um quarto. Após concluir o assassinato, os atiradores fugiram e abandonaram o veículo na rua Dr. Nilo, na mesma comunidade. O carro foi apreendido e levado para o pátio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

O corpo da vítima foi removido por uma equipe do IML (Foto: Josemar Antunes)

Durante o levantamento, a polícia constatou que o automóvel de propriedade da empresa KL Rent a Car foi roubado há dois meses e estava alugado para o transporte por aplicativo. Informações apuradas pelo Diário Manauara são que o veículo já tinha sido visto circulando pelas ruas da capital, com homens usando coletes balísticos e se passando por policiais.

O veículo usado no crime foi abandonado na rua Dr. Nilo, na comunidade Monte Sião (Foto: Josemar Antunes)

A polícia confirmou que Julian tinha ficha limpa e trabalhava de carteira assassinada. Ele teria sido confundido com algum rival dos criminosos. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Ainda sobre os ocupantes do Kwid, parte do bando já foi identificado, mas os nomes são mantidos em sigilo para não atrapalhar o andamento do inquérito policial da DEHS.

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