Local de cativeiro onde colombianda era mantida (Foto: Divulgação)
Manaus (AM) – O cativeiro em que uma colombiana era mantida há dois dias em cárcere privado foi localizado na tarde desse sábado (30), em um sítio na comunidade Vale do Canaã, no quilômetro 3, situado na AM-010, que liga Manaus aos municípios de Rio Preto da Eva e Itacoatiara, respectivamente, 57 e 176 quilômetros da capital. Um pagamento inicial de R$ 20 mil via Pix já tinha sido feito para libertar a vítima, que encontra-se bem de saúde.
Na Operação Antissequestro da equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), com apoio de policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), um casal foi preso em uma casa ao lado do cativeiro. Investigações apontam que Ana Paula Santos Alvarenga, 43, e Antônio Gomes da Silva, 37, conhecido como “Toninho”, então, companheiros e moradores na comunidade União da Vitória, na Zona Oeste de Manaus, planejaram o sequestro.
O sequestro
A vítima foi capturada na noite de quinta-feira (28), na comunidade União da Vitória, quando realizava cobrança. A partir de então, os sequestradores passaram a exigir o pagamento de R$ 200 mil ao irmão da vítima, que trabalha no ramo de rifas e empréstimos a juros, para libertá-la.
Ana Paula e Toninho foram presos na AM-010 (Foto: Divulgação)
Com a vítima mantida aprisionada em um casebre, o casal começou a negociar o valor, baixando para R$ 100 mil, e pediu a transferência bancária no valor de R$ 20 mil, ficando R$ 80 mil como o restante a ser pago para a libertação da vítima.
O casal foi apresentado na DEHS, em Manaus (Foto: Reprodução)
O Diário Manauara apurou que, Ana Paula, recebeu o Pix de R$ 20 mil. O valor foi recuperado pela equipe de investigação da DEHS após a localização do cativeiro. A colombiana esteve em poder dos sequestradores por quase 48 horas. Outros detalhes serão preservados para garantir a autonomia dos policiais envolvidos na solução do caso.
Extorsão mediante sequestro
Extorsão mediante sequestro é crime praticado contra uma pessoa, com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate. A prática deste crime está previsto no artigo 159 do Código Penal. A punição para este crime é com a pena de reclusão de 8 a 15 anos.
