×

Polícia

Cantora de forró morre após ser baleada em bar na cidade de Tabatinga

Yara Castelo Branco foi atingida por tiros durante a apresentação. A vocalista da banda “Forró dos 3” foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Yara Castelo Branco foi baleada enquanto se apresentava em um bar (Foto: Reprodução/Facebook)

Manaus – A cantora Yara Castelo Branco, 28, morreu na noite de sexta-feira (13), após ser baleada durante apresentação em um bar no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus). Na ação criminosa, outras quatro pessoas ficaram feridas.

Segundo informações, o crime aconteceu na Rua Rui Barbosa, no bairro São Francisco. Dois homens desconhecidos chegaram ao bar “Bico Doce” de propriedade do radialista Otávio Souza, ocupando uma motocicleta.

O crime aconteceu em um bar na Rua Rui Barbosa, no bairro São Francisco (Foto: Divulgação)

Sem levantar suspeitas, o garupa entrou no estabelecimento, sacou uma arma de fogo e efetuou vários tiros contra um grupo de policiais que estavam em uma mesa ingerindo bebidas alcoólicas.

Durante a ação, os policiais se protegeram atrás de mesas do pistoleiro que efetuava tiros aleatórios. A vocalista da banda “Forrós dos 3” e outras quatro pessoas foram baleadas, entre elas um professor da rede pública estadual.

As vítimas foram socorridas e levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Maternidade Celina Villacrez Ruiz. Yara não resistiu aos ferimentos minutos depois de dar entrada.

O educador Neiry Araújo, conhecido como “Ney”, da Escola Estadual Duque de Caxias foi atingido com um tiro no fêmur, que fraturou. Ele passará por uma cirurgia.

Já outras pessoas, sendo dois homens e uma mulher, que não tiveram os nomes revelados, seguem internadas na UPA e estão fora de perigo. Elas devem receber alta médica após exames complementares. Até o momento a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) não se pronunciou sobre o atentado.

Autoria

Conforme informações de um morador ao Diário Manauara, que preferiu anonimato, os pistoleiros fugiram sem serem identificados pela Rua Marechal Rondon, que dá acesso à cidade de Letícia, na Colômbia. A suspeita é que policiais que estavam no bar fossem os alvos da dupla.

“Com apoio de policiais militares da Ronda Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) e do 8° Batalhão de Polícia Militar (BPM), policiais civis apreenderam várias drogas e armas de fogo na cidade. As operações também seguiram com revista na Unidade Prisional de Tabatinga. É possível que essas ações tenham atingido os interesses da organização criminosa do Brasil e da Colômbia”, disse.

Atentados

O médico colombiano Rogelio Alonso sofreu uma tentativa de homicídio (Foto: Reprodução/Facebook)

O médico colombiano Rogelio Alonso Campuzano Cachaya, 44, foi alvo de uma tentativa de homicídio na noite do dia 12 de janeiro deste ano, quando deixava a sua clínica, no Centro de Tabatinga.

Segundo a polícia, Rogelio Alonso, que estava acompanhado da namorada, foi atingido com tiros na cabeça e no ombro após ser abordado por um homem desconhecido.

Rogelio foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Celina Villacrez Ruiz, onde recebeu os primeiros cuidados. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital de Guarnição do Exército de Tabatinga.

O motivo do crime ainda está sendo investigado pela Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tabatinga. Nas últimas eleições gerais de 2018, Rogelio foi candidato a deputado estadual pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN). O médico obteve 17.157 votos, mas não conseguiu se eleito. Nas eleições deste ano, Rogelio seria provável pré-candidato a prefeito de Tabatinga.

Outro caso que está sendo investigado pela Polícia Civil em Tabatinga é a morte de Maxciel Pereira dos Santos, 31. O funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), que trabalhava em uma base do órgão indigenista no Vale do Javari, foi assassinado a tiros na noite do dia 6 de setembro de 2019.

Na noite do crime, Maxciel estava de folga. Ele pilotava uma motocicleta pela Avenida da Amizade, quando dois homens em outra moto se aproximaram. O garupa efetuou três tiros contra a cabeça da vítima.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou o colaborador da Funai para o Hospital de Guarnição de Tabatinga (HGuT), onde morreu. Os autores do crime não foram identificados até o momento.

Após os atentados na cidade de Tabatinga, tropas da Força Nacional foram enviadas para a base da Funai, alvo de quatro ataques em 2019, que fica no rio Ituí, na fronteira com Peru e Colômbia.

You cannot copy content of this page