Manaus – Com oito tiros pelo corpo, Bruno de Souza Lima, de 19 anos, conhecido como “Cabecinha”, foi executado na noite de quarta-feira (19), dentro de uma casa na Rua Lupicínio Rodrigues (antiga Amazonino Mendes), no bairro da Paz, na Zona Centro-Oeste de Manaus.
Segundo relatos de um morador, que preferiu não se identificar por medo de represálias, o crime ocorreu por volta das 21h40. Bruno pilotava uma motocicleta quando foi fechado por dois homens que também estavam em outra motocicleta.
“Bruno invadiu uma casa onde havia três mulheres, sendo duas adolescentes, e se escondeu embaixo de uma cama. Apesar da tentativa de escapar, ele foi encontrado pelo assassino e executado com tiros nas pernas e tronco. Depois do crime, um dos assassinos que trajava camisa e bermuda na cor branca, além de um boné vermelho, ainda ficou esperando o comparsa, que tinha parado a moto na esquina rua”, disse a testemunha.
Em seguida, os criminosos fugiram sem serem identificados. Um carro tipo Sedan, de cor preta, foi visto nas proximidades após o assassinato, como se estivesse dando apoio. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local quase meia hora depois do crime.
Durante consulta ao Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), a polícia obteve informações que Bruno já tinha duas passagens por roubo de veículos. A motocicleta pilotada por Bruno, modelo Honda CG 150 Fan ESDI, de cor vermelha, de placa OXM-3940, havia sido roubada por volta de 12h do mesmo dia no bairro Parque Dez de Novembro, na Zona Centro-Sul.
Os familiares estiveram no local e confirmaram para a polícia que Bruno havia deixado o sistema prisional recente por roubo e estava recebendo ameaças de morte, mas não souberam informar o nome do ameaçador.
A perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) recuperou mais de dez cápsulas de pistola calibre não identificada na rua e no imóvel. Com a vítima, ainda foi encontrado uma chave de motocicleta que estava pendurado no pescoço.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).