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Buscas pelo corpo de britânica morta por criminosos são encerradas no rio Solimões

Emma Kelty foi morta por criminosos no rio Solimões, no Amazonas (Foto: Arquivo pessoal)

As buscas pelo corpo da esportista britânica Emma Tamsin Kelty, 43, desaparecida há oito dias foram encerradas na sexta-feira (22). A informação confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). A Marinha do Brasil também suspendeu a operação na última quarta-feira (20), mas continuou no local apoiando os mergulhadores do Corpo de Bombeiros e prestando apoio logístico à Polícia Civil. Durante os trabalhos de buscas, três mergulhadores aturam na região onde teria sido jogado o corpo da britânica pelos criminosos.

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Emma Kelty foi vítima de latrocínio na noite do dia 13 de setembro deste ano, por volta das 20h30, no momento em que descansava em uma barraca às margens do rio. Ela foi surpreendida por sete homens conhecidos como ‘barrigas d’água, que cometem crimes no rio Solimões. Depois de ser atingida com dois tiros de espingarda calibre 12 e ter o pescoço degolado, Emma Kelty teve o corpo jogado no rio. O caiaque da vítima foi encontrado em uma comunidade ribeirinha.

Após o crime, sete pessoas foram identificadas pelo envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte). Arthur Gomes da Silva, conhecido como ‘Bera’, Erinei Ferreira da Silva, vulgo ‘Alfinete’, 28, Jardel Pinheiro Gomes, o ‘Kael’, 19, foram presos e um adolescente de 17 anos foi apreendido. Eles foram apresentados na manhã de sábado (23), no prédio da Delegacia Geral, no bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.

Outros envolvidos no crime identificados pela Polícia Civil como Erimar Ferreira da Silva, o ‘Chico’, e Nilson Ferreira da Silva, chamado ‘Zé Preto’, seguem foragidos da Justiça. Já Evanilson Gomes da Costa, o ‘Baia’, foi morto a tiros durante confronto com traficantes no município de Coari, que tentaram pegar os pertences da britânica que estavam sendo negociados por ‘Baia’.

A canoísta esportiva Emma Kelty estava acampada na Ilha do Boieiro, localizada em frente à comunidade Lauro Sodré, que fica próximo ao município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) e nas proximidades onde o delegado Thyago Garcez desapareceu no dia 5 de dezembro de 2016, após confronto com traficantes de drogas que atuam na região. Garcez teria caído no rio Solimões e o corpo dele nunca foi localizado.