
Alexandre ingeria bebidas alcoólicas, no momento em que foi surpreendido pelo atirador (Fotos: Divulgação)
Manaus – Alexandre Andrade Barroso, 19, vulgo “Berruguinho”, foi executado com seis tiros na noite deste domingo (6), em uma casa de eventos na rua Carpinteiro Peres Júnior (antiga Travessa 24), no conjunto 31 de Março, bairro Japiim, Zona Sul de Manaus.
Segundo informações da 3ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o crime ocorreu por volta das 20h. Alexandre participava de uma festa na parte superior do ambiente denominado “Casa Rosa”, onde ingeria bebidas alcoólicas. Em determinado momento, ele foi surpreendido com tiros à queima-roupa por um homem desconhecido.
Após os disparos, o pistoleiro fugiu em uma motocicleta, de cor verde, que tinha como piloto um comparsa. Testemunhas relataram que o autor trajava camisa azul e havia pulado o muro de uma casa vizinha para acessar a área externa onde estava Alexandre.

Alguns familiares da vítima chegaram a desmaiar no local do crime (Foto: Josemar Antunes)
No local, a polícia recebeu informações que Alexandre era membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e soldado do traficante Deywildes de Souza Rodrigues, 40, que foi assassinado com seis tiros na tarde de sábado (5), na Rua Polivalente, também no bairro Japiim.
A polícia informou ainda que Alexandre tinha passagens pelos crimes de roubo e homicídio. Por conta da vida ilícita, o jovem estava recebendo ameaças de membros de facção rival da rua 34, na mesma região.
Durante os procedimentos da polícia, os familiares estiveram no local e juraram que o crime teria retaliação. A mãe da vítima chegou a desmaiar e foi atendida por uma equipe de paramédicos do Serviço de Pronto Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A perícia criminal, do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), informou que o jovem foi alvejado com tiros no tórax, queixo e coxa esquerda.

Familiares do jovem morto estavam indignados (Fotos: Josemar Antunes/Reprodução)
Antes da remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML), uma queima de fogos de artifício pôde ser ouvida no bairro. O motivo seria comemoração pela morte do jovem.
O organizador da festa foi encaminhado para prestar esclarecimentos na DEHS. A morte será investigada pela especializada que não descarta a motivação por disputa de território relacionado ao tráfico de drogas.