O criminoso morreu no HPS Dr. Platão Araújo (Fotos: Divulgação/Arte Diário Manauara)
Manaus (AM) – Otaíde Lima de Souza, 27, conhecido como “Bebê”, morreu após troca de tiros com policiais militares da 28ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), no final da tarde de domingo (9), na rua Maria Jacamim, comunidade Bela Vista, bairro Puraquequara, Zona Leste da capital amazonense. O homem era apontado como pistoleiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Segundo informações do coronel Márcio Leite, do Comando de Policiamento de Área (CPA) Leste, a equipe policial realizava patrulhamento de rotina na comunidade, quando recebeu denúncia anônima – via linha direta – que em uma casa na rua Maria Jacamim, membros de uma facção armados estariam reunidos e planejando a execução de rivais.
Os policiais solicitaram reforço e ao chegarem no endereço foram recebidos a tiros pelos criminosos. Durante o confronto, “Bebê” foi alvejado e levado por uma equipe policial para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Platão Araújo.
O criminoso ainda recebeu atendimento médico na unidade hospitalar da Zona Leste de Manaus, mas não resistiu aos fermentos. Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo para procedimentos de necropsia.
Balanço da intervenção policial
Com o criminoso, os policiais apreenderam uma pistola calibre ponto 40. No local do tiroteio, também foram apreendidos dois carregadores de pistola calibre ponto 40, um revólver calibre 38 e 64 munições de diversos calibres, além de porções de maconha.
Histórico criminal
“Bebê” era pistoleiro do CV e costumava esquartejar suas vítimas (Foto: Divulgação)
De acordo com a polícia, “Bebê” era um dos chefes do CV na comunidade Bela Vista e temido pelos rivais por ser cruel e sanguinário. Ele aplicava a pena de morte dos rivais por esquartejamento e costumava produzir vídeos comemorativos para enviar aos seus líderes.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o bonde de “Bebê” invadindo a comunidade Bela Vista. Com rostos cobertos, homens exibem armas de fogo e fazem ameaças direcionadas a membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia atribui cinco assassinatos cometidos por “Bebê”.
