Ana Júlia Azevedo Ribeiro (Foto: Reprodução/Montagem Diário Manauara)
Manaus (AM) – Ana Júlia Azevedo Ribeiro, 29, esposa de Gil Romero Machado Batista, 41, se apresentou à delegacia acompanhada de um advogado no fim da manhã desta quinta-feira (10). Investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) apontam que a mulher mentiu durante depoimento sobre o assassinato de Débora da Silva Alves, 18, que estava grávida de oito meses.
Gil Romero, então, pai do filho da vítima, foi preso na noite de terça-feira (8), por volta das 22h, no distrito de Apolinário, comunidade rural de Curuá, no oeste do Pará. Ele confessou o crime e disse ter oferecido R$ 500 para a jovem receber um “corretivo”. José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, foi preso na semana passada pela equipe da DEHS.
Ele confidenciou sua participação no assassinato e indicou no dia 3 de agosto deste ano o local onde estava o corpo da jovem, que saiu de casa no dia 29 de julho para pegar um dinheiro com Gil Romero, para comprar um berço.
Após ser agredida com socos, Débora foi carbonizada dentro de um tonel (barril) e teve os pés cortados. Em seguida, a vítima foi enterrada em uma área de mata da Usina Mauá, no bairro Mauazinho, na Zona Leste de Manaus.
Conforme o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML), Débora foi estrangulada antes de ser carbonizada e teve seu bebê arrancado da barriga.
Uma coletiva de imprensa foi marcada nesta quinta-feira (10) na Delegacia Geral de Polícia Civil, no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste da capital.
