
Alessandro, conhecido como “Paixão”, foi morto com duas facadas nas costas (Foto: Diário Manauara)
Manaus – O pedreiro Alessandro Paixão Pinto, 37, conhecido como “Paixão”, foi assassinado, de forma covarde, com duas facadas nas costas na tarde desta terça-feira (26), na Rua Garoupa (antiga Marcos Barros), comunidade Novo Reino, bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus.
Segundo informações do tenente Souto Moraes, da 9ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a vítima estava ingerindo bebidas alcoólicas em um bar, quando foi esfaqueado por um homem que atende pelos apelidos “Júnior Loló”, “Júnior Tatuado” e “Júnior Loirinho”.

Dois supostos amigos observam o corpo da vítima (Foto: Diário Manauara)
O crime teria sido motivado após um desentendimento na noite de segunda-feira (25). Com sede de vingança, o suspeito retornou ao local por volta das 14h e desferiu duas facadas nas costas de “Paixão”.
Testemunhas relataram que a vítima ainda tentou correr, mas morreu antes de receber socorro. A faca usada pelo assassino foi apreendida pela polícia após ser encontrada jogada a poucos metros do corpo.

Peritos criminais analisam corpo (Foto: Diário Manauara)
De acordo com o delegado Luiz Rocha, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), “Paixão” estava na condição de morador de rua e usuário de drogas.
“A vítima era considerada moradora de rua e os parentes não residiam na localidade. Possivelmente era usuário de drogas, mas vamos fazer consulta na delegacia se a vítima tinha antecedentes criminais. E pelas circunstâncias apurados com os peritos, ele foi pego de surpresa, por trás. Foram duas facadas nas costas, lesões que o levaram a morte”, detalhou o delegado Luiz Rocha.

A faca usado no crime foi apreendida (Foto: Diário Manauara)
Os moradores ficaram revoltados com o fato. Uma moradora, que preferiu não se identificar, afirmou que “Paixão” era muito querido na comunidade e não tinha problemas com ninguém.
“É revoltante que essa pessoa fez com o nosso amigo, que não mexia com ninguém. Alguns moradores tem medo de falar por causa de retaliação. Ele apenas bebia e costumava ajudar as pessoas. Queremos justiça para que esse crime não seja esquecido”, declarou a mulher emocionada.
Após a equipe de peritos criminais do Departamento de Perícia Técnico-Científica (DPTC) realizar os procedimentos, o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.
O suspeito do crime está sendo procurado pela polícia. O caso será investigado pela DEHS.