A jovem estava desaparecida desde quarta-feira (7), em Caapiranga (Fotos: Divulgação/Arte Diário Manauara)
Caapiranga (AM) – O corpo da jovem Rosiane de Oliveira Garcia, 20, foi encontrado com marcas de tiros e sinais de tortura na manhã de sábado (10), em um lago, próximo do “Furo do Davi”, no rio Manacapuru. O fato aconteceu na rua Feliz Amorim, no bairro Santa Luzia, município de Caapiranga (a 134 quilômetros de Manaus).
Segundo informações da 32ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Caapiranga, Rosiane passeava em uma praça na noite de quarta-feira (7), no Centro do município, quando foi sequestrada por quatro homens e levada para um beco. Henrique Rafael Camico Rodrigues, 23, um dos participantes no crime, foi preso no sábado (10).
Em depoimento, Henrique Rafael confessou o seu envolvimento no assassinato. Ele confirmou que Rosiane foi morta com um golpe de mata-leão após ser bastante agredida com socos e chutes. Em seguida, o corpo da jovem foi colocado em uma canoa e transportado até o lago.
(Fotos: Divulgação/Arte Diário Manauara)
Depois de Henrique Rafael levar os policiais até a região, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) fez o resgate do cadáver, a cerca de sete metros de profundidade. O corpo seguiu para o necrotério do hospital de Caapiranga e, posteriormente, para o Instituto Médico Legal (IML), em Manaus.
O sepultamento ocorreu na manhã de segunda-feira (12), no Cemitério Municipal de Caapiranga, com a presença de familiares e amigos da jovem.
Investigações
(Foto: Reprodução)
Conforme o delegado Claudenor Medeiros, titular da unidade policial, após ser constatada a participação de Henrique Rafael, foi representada à Justiça o mandado de prisão preventiva, e a ordem judicial foi decretada.
Entretanto, o suspeito não informou a motivação do delito. Henrique Rafael responderá por sequestro, tortura e homicídio qualificado. Após a audiência de custódia, ele ficará à disposição do Poder Judiciário.
Para a polícia, o assassinato pode ter sido motivado pela disputa do tráfico de drogas em Caapiranga. Rosiane supostamente integrava uma facção criminosa rival que atua na comercialização de drogas no município, e já tinha sido alvejada a tiros quando residia no distrito de Cacau Pirêra, em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
