
Juarez foi assassinado por dois homens na praça do bairro São José 3 – foto: Lucas Pereira/Diário Manauara
O ajudante de pedreiro Juarez da Silva, vulgo ‘Celso’, 41, foi assassinado a tiros no início da madrugada de sexta-feira (17). A vítima foi surpreendida por homens armados, na Praça Rosa Dourada, localizado ao lado do Campo de Futebol do Bahia, na Rua 4, no bairro São José 3, na Zona Leste de Manaus.

Juarez já havia sofrido outras duas tentativas de homicídio – foto: Arte/Diário Manauara
Segundo moradores da área, o crime ocorreu por volta de meia-noite. Dois homens em uma motocicleta chegaram ao local e efetuaram os disparos, ocasião em que Juarez estava sentado no banco da praça com mais dois amigos.
“Os homens chegaram ao local em uma moto sem capacete e pararam na frente dele. Em seguida, o garupa sacou um revólver e fez um disparo para alto para os dois amigos de Juarez correrem. Depois a dupla discutiu com ele e fez cinco disparos contra a cabeça e ombro esquerdo de Juarez, que morreu na hora”, contou uma testemunha que preferiu não se identificar por medo de represália.
Ainda segundo moradores, Juarez era usuário de drogas e vendia entorpecentes na praça. A vítima já havia sofrido em outras ocasiões duas tentativas de homicídio.

A família confirmou que Juarez era usuário de drogas e já tinha passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas – foto: Lucas Pereira/Diário Manauara
Ao Diário Manauara, a irmã da vítima, Leila da Silva Vieira, 44, confirmou o envolvimento de Juarez com as drogas e as tentativas de assassinatos. Segundo ela, Juarez já havia sido preso por tráfico de drogas e recentemente por roubo, mas desconhece ameaças de morte sofridas pelo irmão.
“A gente já temia que um dia isso pudesse acontecer, pois ele não queria ouvir conselhos de ninguém. Quando chegamos ao local do crime, ouvimos de populares que Juarez já estava jurado de morte, mas ele nunca comentou nada com a família”, disse a irmã da vítima, Leila Vieira.
Conforme a perícia Criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), os tiros atingiram a maioria a cabeça da vítima. O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo.
O caso foi registrado pela família no 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas as investigações serão conduzidas pela equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) para identificar os autores do assassinato.