
Foto: Reprodução
Imagens do satélite Copernicus UE, do programa espacial da União Europeia, divulgadas na quinta-feira (5), mostram o retrato, no rio Amazonas, da seca que atinge a região Norte do país.
Apesar de outubro e novembro serem meses de transição da estação seca para a chuvosa na maior parte da Amazônia Sul, os pesquisadores do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destacam que, neste ano, desde o mês de maio, a maior parte do oeste da Amazônia vem registrando chuvas bem abaixo da média.
A escassez de chuvas na região pode estar associada com o aquecimento observado na região sudoeste da Amazônia em consequência do inverno mais quente decorrente da atuação do fenômeno El Niño, que deve atingir sua máxima intensidade no final do ano. Já em setembro, é possível observar o impacto da seca na vegetação da região.
A previsão é de que os volumes de chuvas que normalmente chegam no final do ano fiquem abaixo da média, com risco de que alguns rios não atinjam os valores normais.