O número de mortos após forte tremor de terra que atingiu a Turquia e a Síria ultrapassa mais de 19 mil e pode aumentar para 40 mil. Nos dois países também foram registrados mais de 60 mil feridos, muitos com lesões graves e fraturas. O terremoto já está entre os mais devastadores da história.
Nesta quinta-feira (9), autoridades e representantes do setor de saúde divulgaram que ao menos 16.548 pessoas morreram na Turquia e 3.247 na Síria, elevando para 19.795 o número de vítimas da catástrofe. O maior número de mortos na Síria está nas cidades de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, muito atingidas pela guerra no país, iniciada em 2011.
Síria conta principalmente com a ajuda da Rússia, sua aliada. Grandes esforços de resgate estão em andamento com a comunidade global. Milhares de socorristas trabalharam em temperaturas gélidas para encontrar sobreviventes sob as ruínas de edifícios. Dezenas de países, entre eles China, Estados Unidos, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos, prometeram ajuda à Turquia.
Na última terça-feira (7), a ajuda internacional chegou a Ancara, capital da Turquia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que o número de vítimas pode chegar a 40 mil, caso ajuda não chegue com rapidez à Turquia.
O terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter aconteceu na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Karamamaras, no sudoeste da Turquia, e Norte da Síria. Gaziantep foi uma das cidades turcas mais afetadas.
O tremor também foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. O epicentro ocorreu a 10 quilômetros da superfície — esta é uma profundidade considerada baixa e pode explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada. O desastre está entre os mais devastadores dos últimos 20 anos no mundo todo.