Uma bebê orca que foi encontrada nos arredores da praia de Plimmerton, em Wellington, capital da Nova Zelândia, acabou falecendo depois que conservacionistas passaram 12 dias tentando encontrar a mãe dela, sem sucesso.
Como mostra o jornal neozelandês New Zealand Herald, a baleia chamada Toa, que devia ter entre 2 e 6 meses e cerca de 2,5 m de comprimento, não poderia sobreviver sozinha no oceano.
Apesar dos esforços da equipe de conservacionistas do Departamento de Conservação da Nova Zelândia, a orca encontrada em 11 de julho não resistiu sem os cuidados maternos e foi declarada morta pela entidade na última sexta (23).
“Apesar de um enorme esforço da comunidade, ela morreu esta noite no cercado do clube Plimmerton Boating”, afirma o Departamento de Conservação em comunicado citado pelo jornal.
De acordo com Ian Angus, gerente de espécies marinhas da entidade, muitos funcionários, grupos de resgate e mesmo a comunidade local tentaram de tudo para salvar o filhote.
“Sempre estivemos cientes de que quanto mais tempo ele ficasse em cativeiro, longe de sua mãe, mais provável era que sua saúde se deteriorasse. Toa morreu rapidamente, rodeado de amor, passando os últimos dias da forma mais confortável possível”, conta o gerente ao New Zealand Herald.
“Precisamos informar que há pouco a Toa faleceu, seu estado se deteriorou rapidamente e os veterinários correram para socorrê-la. Mas não puderam salvá-la. Não temos mais detalhes sobre o que aconteceu, mas podem imaginar o quanto estamos arrasados”, publicou a ONG neozelandesa Whale Rescue, de resgate de baleias, em seu perfil oficial do Facebook também na sexta.