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Esportes

Há exatos 35 anos, acidente marcou o futebol e imprensa amazonense

O portal Diário Manauara relembra o acidente de 1987, com o ônibus que transportava radialistas e jogadores do Nacional Fast Clube

Nacional Fast Clube (Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – Há exatos 35 anos, na madrugada do dia 18 de maio, um ônibus com a delegação do Nacional Fast Clube e jornalistas capotava no quilômetro 25 da AM-010, que liga Manaus à Itacoatiara. Várias pessoas ficaram feridas na rodovia estadual conhecida pelas suas curvas perigosas.

O time fastiano voltava para a capital amazonense após partida contra o Penarol de Itacoatiara pelo Campeonato Amazonense. Durante a viagem, o ônibus ao fazer uma curva na descida da rodovia, passou direto e caiu em um precipício.

Além dos jogadores, também estavam os profissionais da imprensa amazonense que voltavam de carona. Um deles era o repórter Júlio Brasil, popularmente conhecido como “Gato Maracajá”, da Rádio Difusora. O radialista sofreu algumas escoriações.

Outro repórter era Roberto Cuesta, da Rádio Rio Mar. Após ficar ferido, o radialista, mesmo ensanguentado, conseguiu caminhar até a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma empresa pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

À época, Roberto Cuesta relembrou o acidente nas redes sociais. O radialista conta que depois de ajudar as vítimas com ferimentos mais graves, procurou ajuda na Embrapa. Por telefone convencional, onde nem se imaginava ainda o celular, Roberto Cuesta deu a notícia sobre o acidente em primeira mão na Rádio Rio Mar.

Ao retornar para o local do acidente, ainda descalço, o profissional relata que ninguém queria dar carona, imaginando que ele havia cometido algum crime. Custa conseguiu retornar para Manaus na carroceria de um caminhão que transportava ovos e, posteriormente, deu entrada para os curativos no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul da capital.

Quem também deu a notícia do acidente foi o repórter Raimundo José, conhecido como “Zezito”, da Rádio Difusora. Da porta do hospital, ele entrevistou o colega de profissão “Gato Maracajá”.

Ao portal Diário Manauara, Jeferson Almeida, 49, relembrou o acidente rodoviário. Ele conta que ouviu a notícia na adolescência pela Rádio Difusora.

“Eu tinha 14 anos, quando ouvi na rádio sobre o acidente. Foi um fato muito triste para o futebol amazonense”, contou com exclusividade a reportagem do Diário Manauara.

No acidente, o jogador Carlos Carvalho quebrou o braço esquerdo ao tentar sair pela janela do ônibus, que ficou com as rodas para cima. Já o artilheiro do Tricolor de Aço, Lúcio Santarém, perdeu uma orelha e ficou inutilizado. Todas as vítimas foram encaminhadas para o HPS 28 de Agosto.

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