
Argentina conquista a Copa América. (Foto: Divulgação/Twitter)
Rio de Janeiro (RJ) – A final entre Brasil e Argentina disputada no Maracanã, terminou com a vitória dos hermanos. Di Maria, com um lindo toque de cobertura, marcou o único gol da vitória por 1 a 0, garantindo a taça da Copa América para os argentinos.
Sem desfalques por covid-19, Tite não contou apenas com o atacante Gabriel Jesus, suspenso por cartão vermelho. Everton Cebolinha foi escolhido para o seu lugar. Assim, o Brasil entrou em campo com Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Cebolinha, Richarlison e Neymar. A Argentina respondeu escalando os titulares Emiliano Martínez; Montiel, Romero, Otamendi e Acuña; Paredes, Lo Celso, De Paul e Di María; Messi e Lautaro Martínez.
O primeiro tempo trouxe a energia de um jogo mais disputado do que bem fluido. Sobraram divididas para Neymar, que teve até o shorts rasgado por um adversário. Mas, no meio dos duelos, De Paul achou espaço aos 21 minutos para lançar nas costas de Renan Lodi. O lateral brasileiro vacilou, Di Maria dominou e, na cara do goleiro, deu um toquinho por cima para abrir o placar.
Foi a primeira vez que a Argentina marcou um gol em uma final com Messi em campo, na quinta tentativa. O 1 a 0 durou até o intervalo, com os argentinos melhores e criando mais chances de ampliar o placar.
Nervoso com as decisões da arbitragem e sem conseguir envolver os argentinos, Tite mudou logo no intervalo: o atacante Roberto Firmino substituiu o volante Fred, o que colocou o time para frente. Tanto que, aos sete minutos, Richarlison já havia empatado a partida, mas teve o gol anulado por impedimento.
Na segunda mudança brasileira, Vinicius Junior veio para o lugar de Everton Cebolinha, que mal tocou na bola, e Gabigol ainda substituiu Paquetá no mesmo instante que Emerson entrou no lugar de Lodi. No entanto, as alterações não surtiram o efeito desejado em campo.
O título vencido no Maracanã colocou fim à espera da Argentina por um título, o que não acontecia desde 1993, quando venceu a própria Copa América, superando o México no Equador.