Dramatizações, danças, declamações de poesias, corais, desfile com personagens da época do Ciclo da Borracha, exposição de vídeos, maquetes e palestras foram alguns dos trabalhos apresentados, por mais de 600 alunos, durante a Terceira Semana da Literatura Amazonense da Escola Municipal Raimundo Nonato Magalhães Cordeiro, no bairro Amazonino Mendes, Zona Norte de Manaus, na manhã desta terça-feira (23).
O evento, que acontece até quinta-feira (25), tem como tema “Dos tempos áureos da borracha ao seu declínio”. De acordo com o gestor da escola, Alair Freire, a escolha do tema teve como objetivo fazer com que os estudantes conheçam a história do Estado. “Os professores juntos com os alunos estão trabalhando muito com pesquisa, produção de texto e leitura para conhecer o que foi a época da Borracha no nosso Estado. Dessa forma eles se aprofundam no conhecimento dos escritores amazonenses”.
Para estudar o tema, os alunos visitaram o Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado em um afluente do Rio Tarumã Mirim, a 25 minutos de Manaus, onde puderam vivenciar a realidade da época e conhecer como os seringueiros viviam. No local puderam visitar réplicas das casas dos antigos coronéis da borracha, das casas do aviamento, como era chamado o comércio no seringal, entre outras instalações.
Após a visita, os alunos confeccionaram o painel central da Semana da Literatura. A aluna Barbara Rodrigues, 14 anos do 9º ano acredita que o tema da semana literária trouxe a oportunidade de conhecer de perto a cultura regional. “Essa é uma experiência muito boa, muitos de nós não conheciam pontos famosos da cidade como Teatro Amazonas, a igreja São Sebastião e com esse estudo tivemos a oportunidade de visitar esses locais que são tão bonito e cheio de histórias”, disse a aluna.
Já Gemilys Silva, 12 anos, estudante do 7º ano, que apresentou uma dança com a música Canoeiro, precisou estudar sobre o Extrativismo da Amazônia. “Eu aprendi sobre coisas que eu não tinha ideia que existiam e a dança fala sobre a realidade das pessoas que moram na parte ribeirinha da Amazônia. O bom é aprender e poder levar isso para os outros alunos”, afirmou Gemilys.
Com informações da assessoria