Manaus (AM) – As fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) fecharam 2022 com crescimento de 18,2%, um total de 1.413.222 novas unidades no ano passado. Deste volume, a Yamaha registou um resultado de produção de aproximadamente 250 mil unidades.
De acordo com o gerente de Relações Institucionais da Yamaha, Afonso Cagnino, os números de produção estão dentro do esperado. “Foi um ano positivo, com lançamento de três novos produtos, Fluo 125 e FZ15 e a NMax160 Connected – a primeira 100% conectada aos sistemas de smartphone – com isso temos produtos de alto desempenho e tecnologia, atendendo exatamente o que os clientes esperam da Yamaha”, disse o gerente.
Afonso Cagnino ressaltou que as vendas em 2022 se aproximaram ao número de produção (250 mil unidades) totalizando 235 mil unidades comercializadas no atacado no ano passado.
Em relação aos diferenciais da Yamaha nas novas motocicletas produzidas, visando maior participação no mercado, a empresa optou por desenvolver e fabricar produtos com muita tecnologia embarcada.
“Os faróis de projeto de led, em modelos de baixa cilindrada, a FZ15, moto de 150cc com todos os dispositivos de moto de alta cilindrada, com freios ABS, suspensão monolink com 7 regulagens de pré-carga, a Fluo125, com dispositivos modernos de carregamento de celular, amplo espaço sob o banco, acesso ao tanque de combustível sem a necessidade de o condutor descer da moto, e a NMax160 Connected, que vem pronta para oferecer a acessibilidade dos smartphones no controle de trajetos, consumo e desempenho, na palma da mão. Isso está na filosofia da empresa, que valoriza o ser humano e busca incessante para atender às suas necessidades”, disse Afonso Cagnino.
O gerente de Relações Institucionais da Yamaha explicou que o consumidor brasileiro é exigente, e a tecnologia embarcada está no topo da lista das expectativas de quem compra uma Yamaha, pois sabe que o produto foi desenvolvido com o que há de melhor em cada categoria.
“Na produção, do mesmo modo, cada dia mais se emprega tecnologias que permitem otimizar o desempenho das máquinas, usando menos insumos e sendo mais amigável ao meio ambiente, reaproveitando sobras, água da chuva e economizando aço, papelão, madeira, empregando dispositivos de transporte retornáveis”, ressaltou o gerente de Relações Institucionais da Yamaha.
Afonso Cagnino comentou, ainda, sobre o foco a empresa para 2023, em motocicletas de baixa e alta cilindradas ou scoorters. Segundo o gerente de Relações Institucionais a linha de produtos da Yamaha é diversificada.
“Dispomos de motocicletas de baixa, média e alta cilindrada, além de scooters de baixa e média cilindrada. Neste ano se inicia o ciclo do PROMOT V, e com isso os novos modelos serão ainda menos poluentes, e contarão com novas tecnologias, como o OBD – On Board Diagnostics – que por meio de sensores monitora diversos sistemas da motocicleta, como: temperatura do motor ou a correto funcionamento do sistema de injeção de combustível. Comum nos automóveis, o OBD chega às motocicletas neste 2023 para melhor conforto e segurança”, completou.
Dados gerais
De acordo com levantamento é da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o volume de produção das fabricantes é superior ao registrado em 2021, (1.195.149 motocicletas) e representa o melhor resultado para o segmento desde 2014 (1.517.662 unidades).
Para o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, esses números comprovam a retomada de crescimento do segmento após enfrentar um primeiro bimestre desafiador devido à pandemia da covid-19 que voltou a atingir a cidade de Manaus.
“Depois disso, o ritmo de produção cresceu mês a mês para atender ao consumidor que passou a utilizar a motocicleta como instrumento de trabalho, evitar a aglomeração no transporte público ou ter maior agilidade e mobilidade nos centros urbanos”, explica.
Vendas no varejo
No ano passado, foram emplacadas 1.361.941 motocicletas, alta de 17,7% na comparação com 2021 (1.156.776 unidades), sendo o melhor resultado em oito anos (1.429.692 motocicletas). A expectativa da Abraciclo era fechar o ano com 1.350.000 motocicletas licenciadas.
A região Norte apresentou o maior crescimento porcentual no volume de licenciamentos em 2022. No ano passado, foram emplacadas 173.763 motocicletas, alta de 35% na comparação com 2021 (128.680 unidades).
Em números absolutos, a região Sudeste liderou o ranking de vendas no varejo. De janeiro a dezembro, foram licenciadas 521.157 motocicletas, o que corresponde a 38,3% de participação no mercado. Em segundo lugar, ficou o Nordeste (405.233 unidades e 29,8% do mercado). Na sequência, vieram o Norte (173.763 motocicletas emplacadas e 12,8% do mercado), Sul (131.558 unidades e 9,7%) e Centro-Oeste (130.230 motocicletas e 9,6%).
Maiores do Mundo
A fabricação nacional de motocicletas, quase totalmente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), está entre as sete maiores do mundo. No segmento de bicicletas, com as principais fábricas também instaladas no PIM, o Brasil se encontra na quarta posição entre os principais produtores mundiais. No total, as fabricantes do Setor de Duas Rodas geram cerca de 15 mil empregos diretos em Manaus/AM.
*Com informações da assessoria