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Cidades

Susam e Semsa reforçam atendimentos na saúde da capital

O plano de estruturação da saúde na capital deverá ser entregue até fevereiro do próximo ano

Representantes das duas secretarias da saúde participara da reunião (Foto: Divulgação/Susam)

Manaus – As secretarias de Saúde do Estado (Susam) e do Município (Semsa Manaus) iniciaram nesta semana a série de reuniões quinzenais para a elaboração do plano de reestruturação da rede de atenção à saúde em Manaus. Na primeira reunião, segunda-feira (18), na sede da Semsa, representantes das duas secretarias apresentaram os cenários de suas redes de assistência e a necessidade de cada uma.

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O plano de estruturação da saúde na capital deverá ser entregue até fevereiro do próximo ano. O prazo de quatro meses foi estipulado em audiência de conciliação, no último dia 9 de outubro, entre a Susam, a Semsa e o Ministério Público do Amazonas (MPAM), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Contas (MPC).

A ação, ajuizada em 2017, requer que Estado e Município repactuem a organização de suas redes de atendimento, para que os Serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) possam se expandir.

“O desafio será corrigir distorções históricas do nosso sistema de saúde e construir um plano que contemple a reorganização da rede, de modo que a Prefeitura consiga aumentar sua cobertura na Atenção Básica e o Estado possa melhorar a oferta na Atenção Especializada e na Média e Alta Complexidade”, afirma o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias.

Segundo ele, da forma como a rede de saúde da capital foi construída, ao longo dos últimos 30 anos, o Estado entrou na função do Município, ao ofertar atendimento de atenção básica. Com isso, nem o Estado é remunerado pelo Governo Federal pelo que está fazendo, nem o Município pode receber para fazer e, com isso, não consegue expandir sua rede de atenção.

Por esse motivo, alguns aparelhos de saúde, hoje sob a responsabilidade do Governo do Estado, precisarão passar para a Prefeitura, a exemplo dos Centros de Atenção Integral à Criança (Caic). Da mesma forma que aparelhos que hoje são da Prefeitura precisam passar para o Estado, a exemplo da Maternidade Moura Tapajós.

Segundo o secretário municipal de saúde, Marcelo Magaldi, a equação a ser resolvida é como essa transferência será feita, uma vez que não está em questão apenas o repasse da parte física dos prédios, mas todo o serviço, o que inclui mão-de-obra, que é o maior gargalo. O secretário também apresentou o plano de expansão da rede municipal que prevê ampliação de 10% já em 2020.

*Com informações da assessoria