Manaus/AM – Dando continuidade as ações do Governo Wilson Lima, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc-AM) enviou, nessa terça-feira (8), 1,4 mil toneladas de merenda escolar para os municípios do interior do Amazonas. Ao todo, oito balsas com mantimentos, entre alimentos secos e congelados, farão o transporte pelos rios do Estado.
As duas primeiras balsas seguem em direção às calhas do Purus e Juruá e, durante a semana, outras seis balsas serão enviadas para as calhas do Baixo Amazonas, Alto e Médio Solimões, Madeira e Rio Negro.
Serão oito balsas que irão abastecer as escolas estaduais que deveriam ter sido enviadas no último dia 15 de dezembro, no entanto, a gestão passada não cumpriu o compromisso, comprometendo o início das aulas em algumas regiões.
O secretário Executivo Adjunto de Gestão, Rômulo Zurra, iniciou o trabalho para viabilizar o envio da merenda desde o último dia 2, quando assumiu o cargo na administração do governador Wilson Lima
Para a os municípios da calha do Purus – Beruri, Tapauá, Canutama, Lábrea, Pauini, Boca do Acre, estão sendo enviadas 55 toneladas de mantimento. Para a calha do Juruá, 61 toneladas vão para as cidades da calha do Juruá (Juruá, Itamarati, Envira, Eirunepé, Carauari, Ipixuna). Essa quantia mantém a escola abastecida entre 40 a 60 dias.
A merenda não havia sido enviada pela ausência de macarrão, biscoito e óleo, que são itens obrigatórios, conforme o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Infelizmente, essa merenda já tinha que ter sido enviada. Nos deparamos com esse atraso na entrega do fornecedor e imediatamente cobramos para que pudéssemos iniciar o envio. Em menos de uma semana de governo, já estamos enviando os mantimentos para as calhas mais distantes”, destacou Rômulo Zurra.
O Secretário Executivo da Capital, professor Bibiano Garcia, afirmou que ação do governo demonstra um compromisso sério e verdadeiro com a Educação. Segundo o secretário, iniciar o calendário letivo sem merenda no interior seria assumir a irresponsabilidade de governo anterior.
“Este governo mesmo encontrando dificuldades gigantescas conseguiu em tempo hábil uma resposta e efetivamente a solução para o problema da merenda no interior e também da merenda na capital”, pontuou Bibiano.
O futuro secretário de educação, Luiz Castro, que assume a pasta no fim de janeiro, e o secretário executivo da Seduc-AM, Luís Fabian Barbosa, acompanharam o embarque dos itens, que também estão acompanhados de mobiliário, como lousas, armários e mesas, solicitadas para algumas unidades de ensino.
As calhas do Purus e Juruá são as que têm os municípios mais distantes podendo a viagem durar até 50 dias. As escolas de maior distância têm estoque de merenda escolar para iniciar as aulas enquanto o carregamento chega, segundo Rômulo Zurra. “Já estamos em contato com cada diretor de escola e verificando o que ainda tem para o caso de atraso. A maioria dispõe de estoque do último ano letivo que pode ser utilizado nos primeiros dias e até que a alimentação chegue ao local”, explicou.
O trabalho está sendo feito pelo Departamento de Logística (Delog) da Seduc-AM que enviará, nas balsas, 8 fiscais com a função de fiscalizar e garantir que a merenda seja entregue corretamente.
“O trabalho é entregar os itens e arrumá-los em seus locais corretos, dentro da escola, garantindo que quem vai fazer o uso são os alunos”, afirmou Roberlândia Gonçalves, coordenadora da ação de fiscalização da merenda escolar.