Aproximadamente 800 mil usuários do transporte coletivo de Manaus foram surpreendidos, na manhã desta terça-feira (17) com a paralisação de 100% da frota imposta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM). Mais de 1.400 ônibus que circula nas ruas e que atende 220 linhas de todas as zonas da capital amazonense ficaram retidos nas garagens das empresas.
Os rodoviários paralisaram o sistema ao descumprir duas decisões judiciais, sendo uma pela Procuradoria Geral do Município e outra pedida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). A juíza do Trabalho, Eliane Leite Corrêa, determinou a circulação de 100% dos coletivos do transporte na capital e multa diária de R$ 100 mil pelo descumprimento da decisão.
Entretanto, o resultado foi que os cinco Terminais de Integração e pontos de ônibus ficaram lotados de passageiros em todas as zonas da cidade gerando muitas reclamações e tumulto. Atualmente o valor da passagem custa R$ 3.
Para amenizar a falta do transporte coletivo, micro-ônibus alternativo, que circulam exclusivamente nas entre as zonas Norte e Leste, foram destinados para fazer o transporte dos usuários até o Centro de Manaus, mas segundo informou o presidente da Cooperativa de Transportes Alternativos (Cooptran), Venício José, o ‘Mineirinho’, o Sinetram, que representa as empresas de ônibus, bloqueou vários validadores (equipamento de leitura do cartão) prejudicando o acesso de passageiros nos micro-ônibus.