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Rebelião deixa cinco detentos mortos na cadeia pública de Manaus, diz OAB-AM

Presidente da OAB-AM, Epitácio Almeida, informou que cinco detentos morreram na rebelião - foto: Lucas Pereira

Presidente da OAB-AM, Epitácio Almeida, informou que cinco detentos morreram na rebelião – foto: Lucas Pereira

 

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O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados no Amazonas (OAB), Epitácio Almeida, informou que cinco detentos haviam sido mortos durante a rebelião na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, na madrugada deste domingo (8). Dos cinco, quatro morreram no local de forma violenta, enquanto o quinto detento morreu em um hospital de Manaus.

Almeida relatou que três presos morreram decapitados e um por asfixia ao inalar fumaça. O quinto foi socorrido para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul, mas não resistiu aos ferimentos.
“Três morreram ao terem a cabeça cortada e um morreu por asfixia devido à cela ter sido incendiada. Duas pessoas foram levadas para o hospital, onde um deles se recuperou e outro infelizmente morreu. Quando cheguei aqui os corpos das vítimas já haviam sido removidos”, disse.

O presidente disse que conversou com os líderes e que a rebelião foi um conflito entre eles, mas a motivação não foi informada. Almeida explicou que não sabe se foi encontrado algum material cortante usado nas decapitações, porque não estava no momento em que os policiais entraram na cadeia.

Almeida ressaltou ainda que cinco detentos não foram encontrados na cadeia. A suspeita é que estejam escondidos ou fugiram durante a rebelião.

“Foi um conflito entre eles, porém não sei informar se algum material cortante foi encontrado, até porque não estava presente no momento da entrada dos policiais na cadeia”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AM, Epitácio Almeida.