
O protesto teve início na Bola da Suframa, Zona Sul de Manaus (Foto: Divulgação)
A manhã desta sexta-feira (28) iniciou com manifestações em vários pontos de Manaus. O movimento de greve geral, liderado por centrais sindicais da categoria dos metalúrgicos reuniu um grupo de 40 pessoas na rotatória da Suframa, na Zona Sul. Ônibus que levavam trabalhadores para empresas do Distrito Industrial (DI) foram impedidos de seguir viagem e alguns tiveram os pneus furados pelos manifestantes.

A Polícia Militar foi acionada (Foto: Divulgação)
As primeiras horas já tinham cerca de 500 pessoas. Além dos trabalhadores do transporte especial, funcionários de empresas de ônibus do transporte coletivo também aderiram à greve geral. Os veículos permaneceram nas garagens prejudicando usuários. A concentração do protesto contra a reforma trabalhista aprovada na Câmera do Senado, na quarta-feira (26), começou por volta das 4h. A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) acompanhou os protestos para no intuito de impedir depredações. Na Avenida Constantino Nery, na Zona Centro-Sul, houve congestionamento ao longo da via.

O trânsito foi prejudicado com longos congestionamentos nas principais vias de Manaus (Foto: Divulgação)
De acordo com o presidente da Força Sindical, Vicente Filizzola, a manifestação da greve geral foi motivada pela aprovação da retirada dos direitos trabalhistas, no Senado e na Câmara.
“Essa aprovação da nova reforma trabalhista é um absurdo. O governo quer tirar os direitos do trabalhador que foram conquistados como muita luta. Não podemos aceitar isso”, disse.
Também participaram do movimento líderes estudantis. Com faixas ‘Fora Temer’ e placas com fotos de deputados federais da bancada amazonense que votam a favor da aprovação da reforma trabalhista, no Senado foram expostas pelos manifestantes em protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista.

O protesto seguiu na tarde desta sexta-feira nas principais vias do Centro de Manaus (Foto: Divulgação)
Na tarde desta sexta-feira, as manifestações também prosseguiram no Centro da capital amazonense. Os manifestantes seguiram em protesto pelas ruas da capital, após concentração na Praça Heliodoro Balbi, conhecida como ‘Praça da Polícia’. Centros comerciais foram prejudicados com as paralisações.