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Presidiário do semiaberto é executado com oito tiros na Zona Norte de Manaus

Na tentativa de escapar dos criminosos, Fábio invadiu a garagem de uma residência com o veículo que dirigia - foto: Diário Manauara

Na tentativa de escapar dos criminosos, Fábio invadiu a garagem de uma residência com o veículo que dirigia – foto: Diário Manauara

O soldador Fábio Corrêa de Souza, 35, foi executado com vários tiros, na manhã de sábado (3). O crime ocorreu por volta das 8h30, entre as Ruas Monte Santa Helena (antiga Rua Diamantina) e Mossoró, no loteamento Rio Piorini, bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus. O homem era presidiário e estava em liberdade condicional.

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De acordo com policiais militares da 15ªCompanhia Interativa Comunitária (Cicom), Fábio estava em um bar do bairro e, ao sair dirigindo o veículo, modelo Prisma, cor branca, placa NPB-5231, de sua propriedade, foi perseguido até ser interceptado por dois homens em um veículo Siena, cor prata, placa não identificada.

O Prisma dirigido pela vítima foi alvejado por sete tiros -foto: Diário Manauara

O Prisma dirigido pela vítima foi alvejado por sete tiros -foto: Diário Manauara

Durante o cerco, Fábio chegou a dar ré no veículo e invadiu a garagem de uma casa na tentativa de escapar dos criminosos, mas o carro acabou ficando preso. Em seguida, um homem usando colete balístico da Polícia Civil (PC) saiu do veículo e efetuou vários disparos contra o peito e rosto da vítima, enquanto o comparsa recolhia as cápsulas do chão.

Após o crime, os criminosos fugiram serem identificados. O carro da vítima foi atingido por sete tiros, sendo capô e para-brisa. Fábio morreu no local. O irmão da vítima, Lázaro Martins Lopes, 40, confirmou aos policiais que Fábio era do regime semiaberto e estava assinando a folha de frequência todos os dias.

A perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) conformou que Fábio tinha aproximadamente oito perfurações de tiros, sendo na cabeça e peito. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

Para a polícia, o crime tem ligação em um acerto de contas motivado com o tráfico de drogas. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).