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Cidades

Parede desaba durante chuva e mata soterrado adolescente de 13 anos em Manaus

Alison morreu soterrado enquanto dormia no quarto (Foto: Mário Souza/DM)

 

Manaus/AM – O adolescente Alison Lima da Silva, de 13 anos, conhecido como “Gordinho”, morreu soterrado após o quarto em que dormia ser invadido por uma avalanche de barro, na manhã desta quinta-feira (10). O fato aconteceu na rua Pauini, no bairro Colônia Terra Nova 3, Zona Norte de Manaus.

De acordo com informações do pedreiro Denis Oliveira, de 32 anos, o deslizamento foi registrado por volta das 5h30. A parede do quarto onde estava o adolescente não suportou o peso do barro durante a chuva. O pai da vítima havia recentemente aterrado o local, que fica entre a parede do imóvel e a rua.

“Eu acordei com o barulho muito forte. Em seguida vi o vizinho pedindo ajuda para que o filho dele fosse retirado dos escombros. Tinha muita lama acumulada. Todos os vizinhos, inclusive eu, ficamos empenhados para salvar o Alison. Na ocasião, ainda conseguimos resgatar ele com vida, mas infelizmente não resistiu”, disse.

 

Parede da casa teria cedido por causa de obra mal feita (Foto: Mário Souza/DM)

 

Os moradores relataram que uma equipe do Corpo de Bombeiros ainda tentou reanimar a vítima por quase uma hora, mas não obtiveram êxito. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas conforme os comunitários, a equipe demorou chegar ao local.

A mãe da vítima não estava no local, pois havia saído para trabalhar por volta das 4h30, no Centro da capital. O pai do adolescente acompanhou os procedimentos e depois seguiu para registrar a fatalidade na delegacia. O corpo do adolescente foi removido ao Instituto Médico Legal (IML).

Medo

Uma cratera se abriu entre a rua e a casa (Foto: Mário Souza/DM)

 

Morando com três e o marido ao lado da casa do adolescente que morreu soterrado, a dona de casa Erlane Crofite Honório, de 24 anos, também teme por uma nova tragédia. O motivo seria um buraco que se abriu entre a rua e a casa dela, que já está com a estrutura comprometida.

“Eu tenho medo de uma nova tragédia. Toda vez que chove o buraco cresce mais. A água que vem da rua passa pela cratera e cai direto na minha casa. Parte da estrutura da minha casa já está com as paredes rachadas e espero por providências das autoridades”, declarou.

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