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Fundação Hospital Adriano Jorge contabiliza 1,3 milhões de atendimentos nos últimos três anos

Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) contabiliza 1,3 milhões de atendimentos nos últimos três anos e é referência em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade (Foto: Nahalie Brasil)

A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) atingiu a marca de 1,3 milhões de atendimentos em três anos – de 2015 a agosto de 2017. Sendo este total, referente a atendimentos/consultas ambulatoriais, exames de apoio diagnóstico e assistência hospitalar em 18 especialidades: clínica geral, cardiologia (risco cirúrgico), cirurgia geral, cirurgia plástica, torácica, vascular, além de endocrinologia, urologia, proctologia, neurologia, nutrologia, otorrinolaringologia, anestesiologia, reumatologia, cabeça e pescoço, bucomaxilo, nefrologia e ortopedia. A unidade é referência em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade.

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Somente em consultas ambulatoriais especializadas, de 2015 até agosto de 2017, foram registradas 170.480 atendimentos, uma média de 5.328 pessoas assistidas por mês. Na assistência hospitalar, foram realizados 92.783 atendimentos no referido período, sendo 19.037 internações hospitalares. Com total de 213 leitos e sete salas de cirurgia, a FHAJ contabilizou 13.663 procedimentos cirúrgicos. “Desse total de cirurgias realizadas, em primeiro lugar, com 43,8% está a cirurgia geral, seguido de cirurgias ortopédicas, com 29,8%. Em terceiro, cirurgias de cabeça e pescoço, com 5,6% e as cirurgias urológicas, com 5,2%”, destacou o diretor-presidente da FHAJ, Alexandre Bichara, ressaltando que todos os procedimentos nas especialidades citadas são eletivos e de alta complexidade.

“Em boa parte dos casos atendidos nesta unidade, é obrigatória a reserva de leitos de UTI”, disse. “Vale lembrar que na FHAJ, além da ortopedia, outras especialidades demandam UTI e estamos trabalhando com todos os 12 leitos da unidade em funcionamento e habilitados junto ao Ministério da Saúde”.

O índice de suspensão de cirurgias, levando em consideração as realizadas versus cirurgias programadas, no mesmo período, caiu significativamente de 24%, em 2015, para 13% em 2017. A queda é tida como consequência de uma gestão mais ativa no acompanhamento do paciente, desde a consulta inicial até a realização da cirurgia. Também destaca-se a implantação do ambulatório de anestesiologia, para reduzir as possíveis suspensões cirúrgicas por motivos clínicos e a implantação de controle rígido, além da comunicação efetiva entre a gestão do centro cirúrgico, setor de material e equipe médica, para a aquisição e liberação do material e agendamento cirúrgico.

O centro cirúrgico, inclusive, passou por reformas para estar de acordo com as novas Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

CONSULTAS E CIRURGIAS ORTOPÉDICAS

De janeiro de 2015 a agosto de 2017, foram realizadas 4.071 cirurgias ortopédicas na unidade. “Todas as cirurgias ortopédicas são de alta complexidade e, por conta disso, além do leito de UTI, demandam material especial, que na maioria das vezes, o Sistema Único de Saúde não cobre, ou seja, são materiais extra-SUS”, destaca o diretor-presidente da FHAJ, Alexandre Bichara.

Além disso, ele explica que o contrato com o serviço de ortopedia, via Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), é para Ortopedia Geral. “Sendo que, na prática, há subespecialidades, onde existem poucos ou um único especialista. Por isso, em janeiro deste ano, demos entrada na Susam, em Processo Administrativo para contratação na modalidade pagamento por produtividade e não por plantão, como é atualmente. O mesmo está sendo analisado pelos técnicos da Secretaria”.

Atualmente, são realizadas em média, 122 cirurgias ortopédicas por mês na FHAJ. “Esta Fundação, atendeu em 2017, até agosto, o total de 2.103 pacientes em consultas ambulatoriais por mês, nas diversas subespecialidades da ortopedia. O quantitativo de pacientes aguardando cirurgia ortopédica no Hospital, em levantamento realizado desde 2011, é de 2.372 solicitações de cirurgias. Número que só aumenta, visto que a fila se retroalimenta, numa média de 130 novos pacientes cirúrgicos a cada mês”, esclareceu Alexandre Bichara. O número total de consultas ambulatoriais em ortopedia, de janeiro de 2015 a agosto de 2017, totalizam 67.954 atendimentos.

Com informações da assessoria