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Ex-presidiário é achado morto em ramal da BR-174

O corpo do ex-presidiário foi encontrado em avançado estado de decomposição por moradores da área - foto: divulgação

O corpo do ex-presidiário foi encontrado em avançado estado de decomposição por moradores da área – foto: divulgação

O ex-presidiário Adriano da Costa Amorim, 22, foi encontrado morto, na manhã de segunda-feira (7), no quilômetro 139, da rodovia BR-174, em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus). O corpo da vítima estava em avançado estado de decomposição.

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De acordo com as informações do investigador Alves, da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), o crime ocorreu nas proximidades da Comunidade Vila das Canoas, localizada no Ramal do Gusmão. O corpo foi achado por moradores que passavam a pé, pelo local, após sentirem forte odor e a presença de vários urubus.

“Os moradores caminhavam pela estrada de barro, quando começaram a sentir mau cheiro. Ao verificarem do que se tratava, se depararam com o corpo em avançado estado de decomposição e acionaram a polícia”, informou o investigador da Polícia Civil.

Conforme a polícia, Adriano era envolvido com o tráfico de drogas e estava em liberdade condicional há sete meses.

Familiares relataram que Adriano morava em Manaus, mas após receber ameaças de morte, passou a morar há seis meses com um tio em sítio da Zona Rural de Presidente Figueiredo.

O tio da vítima, que não teve o nome revelado, informou à polícia, que Adriano havia saído para jogar futebol no sábado (5), e desde então não retornou para casa. Para a polícia, a vítima foi morta a pelo menos três dias, por volta das 20h30.

A Polícia Civil informou que mesmo o corpo já em avançado estado de decomposição, o tio reconheceum o corpo do sobrinho.

A vítima apresentava marcas de tiros na cabeça e sinais de violência. O corpo do homem foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará pelo setor de antropologia para a realização de exames que apontem a causa oficial a morte.

O caso será investigado pela 37ª DIP de Presidente Figueiredo, que trabalha a princípio com as informações dos familiares das ameaças que Adriano teria recebido.