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Cidades

Escola de Educação Especial realiza mostra pedagógica sobre alunos com deficiência visual

Exposição de materiais didáticos utilizados no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência visual (Foto: Cleomir Santos/Semed)

A Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul, apresentou na terça-feira (10), uma exposição de materiais didáticos utilizados no processo de ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência visual, atendidos pela unidade. A programação faz parte da 1ª Semana de Atividades Alusivas ao Dia Municipal da Pessoa com Deficiência Visual, celebrada na sexta-feira (11).
A mostra foi aberta aos pais e alunos da unidade e teve como objetivo apresentar os métodos que são utilizados dentro da rede municipal de ensino, na educação de pessoas com deficiência visual, mostrando os instrumentos disponíveis e integrando estudantes, pais e professores.

O idealizador da semana foi o professor da turma de alunos com deficiência visual, Vandi Piazza e explicou o que estava disponível aos estudantes da exposição. “Nós tivemos a exposição de livros em braile e instrumentos que utilizamos para trabalhar a matemática, geografia, ciência, história, como o Soroban, um ábaco adaptado, que utilizamos para fazer cálculos, trabalhar as quatro operações matemáticas, o reglete, que é uma ferramenta que utilizamos para escrever em braile, e uma máquina perkins, que é uma máquina de datilografia também em braile”, explicou.

Durante todo ano, a Escola de Educação Especial André Vidal desenvolve atividades voltadas aos diversos tipos de deficiências atendidas na unidade. Para o gestor da escola, Helivan Dantas, esse tipo de evento proporciona aos alunos contanto com atividades diferenciadas, além de integrar e socializar as práticas desenvolvidas pela escola com pais e comunidade.

“Nós iniciamos a semana ontem com duas palestras, hoje nós estamos tendo a exposição e amanhã faremos uma visita ao aeroporto Eduardo Gomes para mostrar a questão da acessibilidade em lugares públicos. Tudo isso para trabalhar a integração entre alunos e comunidades”, declarou.

Durante a mostra, os presentes puderam aprender coisas novas, como foi o caso da mãe do aluno Marcos Fabiano Lopes, 13, Suzana Lopes. Ela descobriu, por exemplo, que pessoas com deficiência visual são capazes de perceber as cores.

“As cores chamam atenção dos olhos, mesmo de quem não tem nenhuma visão. O professor me falou e eu não sabia, então vou até me aprofundar nisso. A cada momento a gente vai aprendendo mais com eles e aqui podemos contar com profissionais que fazem esse trabalho com amor”, concluiu.

Com informações da assessoria

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