
A cerimônia fúnebre foi realizada no Cemitério São João Batista, no bairro Nossa Senhora das Graças, região Centro-Sul de Manaus (Foto: Mário Souza/DM)
O clima de comoção e revolta predominou durante o sepultamento do advogado Wilson de Lima Justo Filho, 35, assassinado com quatro tiros dentro da casa noturna ‘Porão do Alemão’, no bairro São Jorge, na Zona Oeste de Manaus, durante a madrugada de sábado (25). O corpo foi enterrado sob aplausos e pedidos de Justiça por volta das 10h deste domingo (26), no Cemitério São João Batista, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul da capital.
O corpo começou a ser velado no sábado (25), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Amazonas, localizado na Avenida Umberto Calderaro, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, onde foi recebido com aplausos e sob forte comoção de parentes e amigos. Antes da cerimônia fúnebre, que teve início por volta das 14h, houve manifestação com cartazes em frente à OAB para cobrar justiça.
O advogado foi morto por volta das 3h no bar Porão do Alemão, após se desentender com o delegado Gustavo Sotero, que efetuou os disparos à queima-roupa contra a vítima. Wilson foi atingido com quatro tiros e morreu ao dar entrada no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, Zona Centro-Sul.

Sentada por conta de ferimento de tiro na perna esquerda, Fabíola acompanhou o enterro do marido morto por delegado (Foto: Mário Souza/DM)
Além do advogado, a esposa dele, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, 31, foi atingida na perna esquerda. Outras duas pessoas também foram baleadas pelo delegado. O empresário Maurício Rocha, 35, foi atingido no dorso esquerdo, enquanto Yuri Paiva Dácio de Souza, 43, foi baleado no abdômen. Os três sobreviventes foram levados para a mesma unidade hospitalar onde morreu Wilson. Os receberam alta médica.

Corpo do advogado Wilson Justo foi enterrado sob comoção (Foto: Mário Souza/DM)
Durante a cerimônia, a mulher da vítima, Fabíola Rodrigues, acompanhou emocionada a despedida. Ela exaltou o caráter de Wilson como esposo e pelo profissional que era. No fim, ela agradeceu aos amigos e familiares com pedido de Justiça.
Em demonstração de carinho, amigos colocaram duas camisas do Flamengo, time pelo qual Wilson torcia fanaticamente. O caixão do advogado foi enterrado sob aplausos e gritos de Justiça.