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Cidades

Após revitalização de escola pelo Governo, MPE arquiva inquérito civil

EETI Maria Arminda, no Coroado, foi revitalizada após seis anos

Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Maria Arminda de Andrade (Foto: Eduardo Cavalcante/Seduc-AM)

Manaus (AM) – Desativada desde 2016 e reaberta no último dia 14 de fevereiro pelo governador Wilson Lima, a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Maria Arminda de Andrade ganhou um novo capítulo na sua história. Nesta quinta-feira (24) representantes do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) estiveram na unidade para constatar o pleno funcionamento e garantir o arquivamento do inquérito civil aberto contra o Governo do Amazonas pela desativação.

Em 2019, quando a atual gestão do executivo estadual assumiu e tomou conhecimento da situação junto ao órgão fiscalizador, foram iniciadas as tratativas para solucionar o caso.

A unidade de ensino foi a 361ª escola revitalizada pela Secretaria de Estado de Educação.

À época, um inquérito civil foi instaurado para apurar possível lesão a interesses coletivos, devido à suspensão das atividades escolares, em 2016. A promotora de justiça Renata Cintrão explica que o procedimento foi aberto com base nas reivindicações da comunidade para que a escola voltasse a funcionar.

“Devido à suspensão das atividades escolares por seis anos, a comunidade se viu sem esperança de reaver esse espaço, por isso foi aberto uma investigação administrativa que prezava pelo funcionamento do espaço. Hoje, nós estamos muito felizes em ver que a escola foi revitalizada, com salas completas, funcionando com todos os professores. Agora, com a escola reativada, o Ministério Público inicia o encerramento deste inquérito civil, ciente de que a comunidade possui um bem enorme por poder usufruir de uma escola de tempo integral no bairro”, explicou a promotora.

(Foto: Eduardo Cavalcante/Seduc-AM)

A secretária executiva adjunta da Capital, Arlete Mendonça, acompanhou a visita do órgão fiscalizador e frisou que, com isto, encerra-se um ciclo que culminou com a entrega definitiva da escola para a comunidade.

“Nós estamos aqui hoje para mostrar ao Ministério Público do Estado que a escola foi devolvida para comunidade.

“A unidade escolar segue em pleno funcionamento desde o retorno das atividades presenciais, e atende os estudantes do 1º ao 5º ano, com ensino bilíngue português-espanhol. Podemos dizer que o ciclo de abandono, encerra-se com o arquivamento do processo, após a Secretaria de Educação se responsabilizar pela revitalização do espaço”, refletiu a secretária.

A gestora da unidade escolar, Luciane de Castro, destacou a satisfação em apresentar a escola completamente revitalizada.

“Estou muito lisonjeada em poder apresentar para o Ministério Público uma escola em ordem e que foi tão pedida pela comunidade. A escola deu vida a esse local e eu, como educadora, afirmo que é uma satisfação enorme ouvir do Ministério Público que a escola está adequada, que está apta e atende todos os pedidos dos moradores”, concluiu.

*Com informações da assessoria

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