Estudantes se vestiram de heróis (Foto: Lincoln Ferreira/Seduc-AM)
Manaus – Trazer o lúdico para mostrar a importância dos protocolos de segurança no combate ao coronavírus foi a maneira encontrada pelas professoras do 4º e 5º ano da Escola Estadual de Tempo Integral (Eeti) Madre Tereza de Calcutá, na Zona Sul de Manaus, para conscientizar os alunos e tranquilizar os pais e responsáveis sobre os cuidados adotados na unidade escolar.
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O resultado dessa iniciativa foi a peça “Escola de super-heróis no combate ao coronavírus”, na qual os estudantes se vestiram de heróis para falar sobre a prevenção ao vírus causador da Covid-19. Uma das responsáveis pela dramatização da peça, a professora Socorro Duarte diz que o retorno foi excelente, e os responsáveis se sentiram mais confiantes em encaminhar os estudantes para as aulas presenciais.
“Esse projeto foi de quando fizemos o nosso primeiro plano para o acolhimento das crianças, porque as crianças estavam com medo, e tínhamos que trabalhar o psicológico delas e mostrar aos pais que nossa escola estava seguindo as regras dos protocolos de saúde, com pias, álcool em gel, tapetes e tudo mais. Nós sempre dizemos que, com a Educação, nós somos uma escola de superação, porque juntos somos mais fortes”, afirma Duarte.
Kid Fernandes, pai do aluno Karlos Kennedy, esteve na escola na quinta-feira (19/11) para assistir aos estudantes, e considera a unidade, que tem 338 alunos e dez turmas do 1º ao 5º ano, correta no seguimento dos protocolos.
“Eu também sou professor e, antes dele retornar, verifiquei as condições da escola e decidimos [eu e a mãe] mandá-lo para unidade, por conta do que a gente viu. Nós assistimos ao noticiário, vemos o que está acontecendo, mas, em relação à escola, essa liberação aconteceu devido à segurança que percebemos”, avalia Fernandes.
O aluno Arthur Cruz, que interpretou o coronavírus na peça, conta que aprendeu os protocolos e vai ficar atento para que todos os sigam corretamente. “Eu aprendi que tem que usar a máscara sempre que estiver fora de casa, lavar as mãos com água e sabão, usar o álcool em gel e manter o distanciamento”, explica o estudante.
*Com informações da assessoria
