O local onde a esportista britânica de 43 anos desapareceu no rio Solimões, no trecho entre os municípios de Coari e Codajás (a 363 e 240 quilômetros de Manaus, respectivamente), é considerado, pelas forças de segurança, como rota de tráfico de drogas. A informação foi confirmada pelo delegado-geral adjunto Ivo Martins.
Durante a coletiva de imprensa, realizada na tarde de domingo (17), no Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), o delegado Ivo Martins, da Polícia Civil, confirmou que a região identificada como Ilha do Machado, onde o caiaque foi achado é próxima ao lugar onde o delegado Thyago Garcez, 30, desapareceu no dia 5 de dezembro de 2016, após uma troca de tiros com traficantes colombianos. Até hoje o delegado não foi encontrado.
“Há várias linhas de investigação. Ainda não podemos afirmar se a britânica foi morta por traficantes, piratas, atacada por um animal ou apenas tenha se perdido. Tudo começou a ser apurado nos últimos dias”, disse o delegado Ivo Martins.
O delegado ressaltou que, o nome da britânica não foi divulgado a pedido da família. A comunicação entre os parentes da esportista está sendo feita através do Consulado Britânico, em São Paulo.
O capitão de fragata Paulo Veiga, do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), explicou que a britânica realizava uma expedição para cruzar o rio Amazonas. A esportista chegou ao Brasil no dia 21 de agosto, pelo município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus.
Conforme Veiga, 60 militares da Marinha do Brasil atuam nas buscas no rio desde quinta-feira (14), um dia depois que a empresa para qual a britânica trabalha e o consulado entrarem em contato com órgão para comunicar o desaparecimento.