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Amazonas

Amazonas avança na vacinação e segue em ‘muito baixo risco’ para Covid-19

Nos últimos 23 dias, o estado não registrou óbitos pela doença

Conforme o boletim, o Amazonas apresenta a menor incidência pela doença (Foto: Anne Alves/FVS-RCP)

Manaus (AM) – A cobertura vacinal contra a Covid-19 é ampliada no Amazonas, alcançando 73,8%, considerando a população de 3 anos ou mais. Manaus, capital do estado, apresenta cobertura de 81% e o interior do estado apresenta cobertura de 65,5%. Além do avanço, o Amazonas segue em ‘muito baixo risco’ para a doença.

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O cenário consta no primeiro Boletim Ampliado de Covid-19 e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do ano, divulgado nesta quarta-feira (25), e disponível no site.

O boletim é produzido pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), e contém a análise epidemiológica dos últimos dois meses (23 de novembro de 2022 a 23 de janeiro de 2023).

Considerando a população de 12 anos ou mais, o Amazonas apresenta cobertura vacinal de 53% para a 1ª Dose de Reforço. Nos últimos dois meses, houve maior registro de 2ª dose de reforço com 57.691 doses registradas.

Conforme o boletim, o Amazonas apresenta a menor incidência pela doença entre os estados do país, no período analisado, com uma taxa de 71 casos a cada 100 mil habitantes. Foram 2,7 mil casos registrados de Covid-19 no estado, apresentando redução de 60% no número médio diário de casos na capital do estado, Manaus.

Também houve redução na ocupação de leitos hospitalares de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e de leitos clínicos em Manaus, saindo de 38 internações, em 23 de novembro de 2022, para 9 internações em 23 de janeiro de 2023. Foram 80 pacientes hospitalizados, no período analisado, sendo 63 com idade contemplada para a vacinação. Desses 63 pacientes, 40 não possuíam esquema vacinal atualizado.

 Vigilância genômica 

O boletim destaca que, nos últimos dois meses, foram sequenciados 980 genomas, sendo 97% identificados como subvariante BA.5 da Ômicron, com maior proporção de genomas da sublinhagem BE.9 (87%).

Neste período, foram ainda identificadas novas sublinhagens da Ômicron: BQ.1.1 (3%), XBB.1 (1%), XBB.1.5 (1%) e XBB2 (1%).