Manaus (AM) – A programação do fim de semana tem atividades diversas nos espaços culturais administrados pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Nesta sexta-feira (05), a partir das 10h, acontece a abertura da segunda edição do Amyipaguana – Encontro de Cultura Popular do Amazonas, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA, na avenida Silves, 1.222, Distrito Industrial), com performances de capoeira e apresentações do cantor Armando de Paula e do grupo Malungo Dudu.
O evento segue até 26 de novembro, com atividades presenciais no CCPA, no Quilombo Urbano do Barranco de São Benedito (rua Japurá, Praça 14) e on-line pelo YouTube e redes sociais do @culturadoam.
No Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, no Centro, o público pode conferir, das 9h às 17h, a “Mostra Casa Museu Wagner Melo”, no Museu de Imagem e Som do Amazonas (Misam). Até sábado (6), mais de 1.900 objetos, exibição de vídeos e leituras dramatizadas sobre 71 anos da vida do artista amazonense estão disponíveis no espaço.
O acesso aos equipamentos é gratuito, com agendamento pelo Portal da Cultura (cultura.am.gov.br). É obrigatório o uso de máscara e a apresentação do comprovante de vacinação na entrada.
Teatro Amazonas – No sábado (6), às 20h, o Grupo Gaponga – formado por Sofia Amoedo, Celdo Braga, João Paulo e Defson Braga (Shakal), com apoio do músico Neil Armstrong Junior – leva para o palco do Teatro, o show “Terreiro Musical”, com participações de talentos dos municípios de Silves e Manaquiri, integrantes dos cursos de bioinstrumentos amazônicos ministrados pelo grupo.
A apresentação reúne poesia, música, dança entre outras manifestações artísticas para evidenciar os valores culturais do Amazonas, com classificação livre. Os ingressos estão à venda a R$ 60, na bilheteria do Teatro e em bilheteriadigital.com.
No domingo (7), às 19h, tem a décima edição do “Encontro de Tenores do Brasil”, evento criado pelo tenor Miquéias William, que reúne mais de 20 artistas no palco do Teatro Amazonas. Além do anfitrião, o espetáculo tem participação dos cantores Marcello Vannutti (SP), Wilkem Silveira (PA), Roney Calazans (DF) e Lucas Melo (PE); da soprano Dhijana Nobre (AM); de Davi Lucas, ex-participante do “The Voice Kids”; além do Coral do Amazonas e da Amazonas Filarmônica.
A classificação indicativa é livre, e os ingressos estão à venda a R$ 150 (plateia e frisas), R$ 120 (1º pavimento) e R$ 80 (2º e 3º pavimentos), na bilheteria do Teatro e bilheteriadigital.com.
Exposições – Na Casa das Artes, no Largo de São Sebastião, estão em cartaz quatro mostras. Na sala 1, a exposição “Versos 125 Anos – Corpos Artísticos no Teatro Amazonas” traz registros feitos por Michael Dantas, fotógrafo oficial da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, sobre os sete grupos do Estado e as apresentações no patrimônio histórico. A mostra ainda conta com textos que explicam a criação de cada grupo.
Na sala 2, “Videopoesias nas ruas”, produção de Rafael César com Ana Paula Lustosa, Cris Silva, Isabella Lillo, Felipe Fernandes e Cesar Nogueira, apresenta vídeos inspirados em poesias. O projeto foi contemplado no Prêmio Feliciano Lana, como ação da Lei Aldir Blanc no Estado.
O grafiteiro Tial expõe, na sala 3, 23 desenhos e grafites sobre o personagem “Cabeça Maloca”, um ser que habita os muros e paredes de Manaus; enquanto a exposição “As Amazonas – A Lenda Fotografada”, do fotógrafo Tácio Melo, ocupa a sala 4. São 12 fotografias produzidas com referências do viajante frei Gaspar de Carvajal e também do artista plástico Roland Stevenson. O projeto foi contemplado no Prêmio Feliciano Lana.
Na lateral do espaço, na rua Barroso, está o mural em homenagem ao cantor Zezinho Corrêa, com assinatura do artista visual Cria.
A Casa das Artes funciona de terça a domingo, das 15h às 20h, com entrada gratuita. Não é necessário agendamento prévio, mas as visitas têm limite de até 20 pessoas. O uso de máscara é obrigatório, assim como a apresentação da carteira de vacinação contra Covid-19.
Centros culturais – O Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, 901, no Centro) e o Palácio Rio Negro, (avenida Sete de Setembro, 1.546, Centro) estão abertos para visitação de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, com agendamento pelo Portal da Cultura. A entrada é gratuita.
Museu do Seringal – No afluente do Tarumã-Mirim, na margem esquerda do rio Negro, o Museu do Seringal Vila Paraíso reproduz o cenário de um seringal a partir da infraestrutura do filme “A Selva” e funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 15h, sem agendamento, mas com comprovante de vacinação.
A entrada custa R$ 10 por pessoa. O acesso é feito somente por via fluvial, por meio de embarcações particulares (sem relação com a Secretaria de Estado de Cultura), que saem de hora em hora da Marina do Davi, na Ponta Negra. Cada trecho (ida ou volta) custa R$ 18.
*Com informações da assessoria