O casal foi levado para dentro de casa e executado com vários tiros por dupla encapuzada – foto: Lucas Pereira/Diário Manauara
Um casal foi executado com diversos tiros, por volta das 22h da noite de sexta-feira (17), dentro de um barraco, na Rua São Raimundo, na invasão Paraíso Verde, no Conjunto Viver Melhor 2, bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus. Os atiradores cometeram o crime encapuzados.
De acordo com a 26ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), as vítimas Keullem Pasarante, 19, e a mulher dele, Ana Lúcia Queiros, 26, estavam na frente da casa com os filhos de 2 e 8 anos, quando dois homens encapuzados chegaram ao local a pé.
Keullem e Ana Lúcia foram executados em cima da cama com vários tiros no rosto – foto: divulgação
Os suspeitos pediram para um morador que pegasse as crianças e levasse para outro lugar. Em seguida, o casal foi levado para dentro da casa e executados em cima de uma cama com diversos tiros no rosto. Keullem foi atingido com cinco disparos de pistola de 9 milímetros e a mulher dele alvejada com seis.
A dupla fugiu em um carro, de características não identificadas, que ahviam deixado em uma Rua da Comunidade Millenium, que fica próximo à invasão.
Conforme as informações do tenente da 26ª Cicom, que preferiu não se identificar, o casal tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Os suspeitos chegaram ao local para cobrar uma dívida relacionada ao crime ilícito. Dentro do barraco, foram encontrados grandes quantidades de maconha, tipo skunk, oxi e uma balança de precisão, que estavam escondidos embaixo da cama e na bolsa da mulher.
O vizinho das vítimas, que pediu para não ter o nome revelado, por medo de represália, disse que estava em casa quando ouviu os gritos de Keullem pedindo calma aos suspeitos, que atendia pelo nome ‘Israel’.
“Eu tinha chegado do trabalho e minutos depois escutei os gritos. Ele [Keullem] pediu várias vezes calma para um homem chamado ‘Israel’, e depois ouvi seis tiros e silêncio”, disse o vizinho.
Familiares não quiseram comentar o crime. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
