O jogador eleito o melhor da Copa Libertadores do ano passado quer repetir em 2017 um dos feitos obtidos em 2016. O meia venezuelano Alejandro Guerra, ex-Atlético Nacional, foi apresentado nesta quinta-feira como reforço do Palmeiras e afirmou ter o sonho de manter o posto de campeão do torneio por um clube alviverde, assim como fez na última edição, como destaque do time de Medellín.
Se o posto de craque da competição em 2016 o credencia como reforço renomado, o venezuelano preferiu ser modesto na primeira entrevista coletiva, ao dizer que tem como meta no momento se integrar ao elenco e compor uma força coletiva para buscar o título. “Se fala muito de que fui o melhor jogador da Libertadores. Isso foi passado, foi história. Não penso no que se passei. Quero me adaptar o mais rápido possível para ajudar o Palmeiras”, disse Guerra.
O meia de 31 anos assinou contrato por três temporadas e veio com o dinheiro da patrocinadora do clube. Inclusive, a apresentação do jogador foi na Faculdade das Américas, empresa dos mesmos donos das Crefisa, responsável por bancar a chegada do venezuelano. A proprietária Leila Pereira foi quem entregou a camisa 18 para o novato.
“Espero poder levantar outra Copa Libertadores junto com meus companheiros. É muito difícil. Pouco a pouco vou conhecer os colegas. Mas para garantir esse título é preciso ter união no elenco, e vejo que o Palmeiras tem um ambiente muito bom”, disse Guerra. O jogador foi o último reforço a ser apresentado pela diretoria, mas ainda não tem data para estrear pelo Palmeiras.
O atleta depende da documentação de trabalhador estrangeiro ficar pronta para ter a liberação para estrear. Segundo Guerra, como ele será o primeiro venezuelano da história do Palmeiras, deve atrair compatriotas para acompanharem o novo time. “Assim como muita gente da Venezuela ia para a Colômbia ver jogos do Nacional, espero que agora possam vir ao Brasil. Minha família também está muito orgulhosa dessa mudança para cá”, afirmou.
Apelidado de “Lobo” desde a infância, o venezuelano explicou que não se sente como titular absoluto e considera que o estilo de jogo do futebol brasileiro será difícil para se adaptar. “No Brasil o jogo é de muito contato, é muito físico. Então, preciso ser inteligente na hora de jogar. Não posso ficar me chocando o tempo todo. Por isso, trabalho para soltar a bola o mais rápido possível e ter mobilidade, como o técnico pede”, comentou.
Fonte: Estadão Conteúdo