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Polícia

Taxista é perseguido por dupla e executado a tiros no Centro de Manaus

Dois homens em uma motocicleta, de características não reconhecidas, interceptaram o taxista com disparos à queima-roupa na cabeça

João Batista da Silva, 53, foi morto com dois tiros na cabeça (Foto: Josemar Antunes/Cedida)

Manaus – Com dois tiros na cabeça, o taxista João Batista da Silva, 53, conhecido como “Jotinha” ou “JJ”, foi assassinado enquanto trabalhava na noite desta terça-feira (9), em um carro Toyota/Etios, de cor branca, de placa PHY-8I38. O crime aconteceu por volta das 19h15, no cruzamento da Avenida Joaquim Nabuco com a Rua Quintino Bocaiúva, no bairro Centro, na Zona Sul de Manaus.

Segundo informações do sargento Ronilson Guedes, da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), dois homens em uma motocicleta, de características não reconhecidas, interceptaram o taxista com disparos à queima-roupa e depois fugiram tomando destino ignorado sem serem identificados.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada pelos policiais militares, mas o taxista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os tiros atingiram nuca e testa da vítima.

“Após o crime, alguns taxistas compareceram ao local e disseram que a vítima era uma pessoa boa e que possivelmente foi confundida pelos atiradores. Fizemos buscas pela região, mas infelizmente a lei do silêncio impera”, disse o sargento Ronilson Guedes.

O corpo do taxista foi removido pelo IML (Foto: Josemar Antunes/Cedida)

De acordo com o delegado Fábio Silva, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o veículo conduzido pela vítima era alugado, o qual dividia as despesas com o proprietário, também taxista. Ele não fazia parte da associação de taxista de Manaus e não tinha passagens pela polícia.

“João Batista alugou esse carro de outra pessoa para trabalhar sem vínculo de associação, popularmente chamado de ‘jacaré’. Não é a toa que poucos taxistas vieram ao local, pois, geralmente a categoria se reúne quando morre um taxista. Nós ainda não sabemos se o alvo era ele ou o dono do táxi. O que sabemos que a vítima foi perseguida por dois homens em moto e não tinha passagens pela polícia. Pelas características, trata-se de uma execução e não descartamos envolvimento com o tráfico de drogas”, explicou o delegado Fábio Silva.

No interior do carro, a perícia criminal encontrou o celular e documentos pessoais da vítima. Também foram identificados que dois tipos de calibre foram usados no assassinato. As câmeras de vigilância da área irão auxiliar na identificação da autoria.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML). As câmeras de vigilância da área irão auxiliar a equipe da DEHS na elucidação do crime.

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