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Governo do Amazonas reabre UTI desativada há três anos no PSC Zona Sul

A UTI passou a contar com 10 leitos, incluindo um de isolamento (Foto: Divulgação)

Após três anos funcionando de forma improvisada em duas enfermarias, a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Pronto Socorro da Criança da Zona Sul (PSC Zona Sul), na Cachoeirinha, Zona sul, foi reaberta pela Secretaria de Estado de Saúde (Susam). Além de voltar a funcionar dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a UTI passou a contar com 10 leitos, incluindo um de isolamento que até então não possuía, por falta de condições adequadas.

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A unidade passa a dispor, ainda, dos oito leitos de enfermaria que abrigavam temporariamente a UTI, ampliando a capacidade de atendimento. De acordo com o secretário Estadual de Saúde, Francisco Deodato Guimarães, concluir a obra foi uma das prioridades estabelecidas pela nova gestão, logo após a posse no último dia 5 de outubro.

“Nosso primeiro ato foi visitar os prontos-socorros, adultos e infantis, onde constatamos superlotação em todos e vimos que no PSC da Zona Sul, em particular, podia ser resolvido de imediato”, observa o secretário, que visitou a unidade nesta quinta-feira (16).

A ‘UTI Sorriso’ foi inaugurada em 2001, na gestão do atual governador Amazonino Mendes, quando Francisco Deodato também era secretário de Saúde e, há três anos, entrou em reforma.

“A previsão da obra era para 60 dias, mas há três anos estavam improvisando uma UTI. Não havia mais condições de manter essa situação. Por isso, trabalhamos emergencialmente para garantir a solução da maneira mais rápida e entregar a obra”, afirma o secretário.

Para Deodato, a UTI do PSC da Zona Sul é uma obra emblemática desta gestão por simbolizar o que significa, na visão do governador Amazonino Mendes, arrumar a casa. “Não fizemos grandes intervenções, em termos de obras, mas ordenamos um tipo de funcionamento que era inadequado. Tem situações mais complexas que exigem tempo, planejamento e orçamento e estamos agindo neste sentido também”, disse o secretário.

Em conversa com os profissionais do PSC Zona Sul, o secretário agradeceu o empenho de todos e pediu apoio para que as mudanças continuem. “Temos que melhorar a padronização dos serviços e trazer de volta a humanização, melhorando o conforto para as mães, por exemplo”.

Para colocar a UTI em funcionamento, foi necessário concluir a estrutura física, como piso e pintura, fazer a instalação elétrica, adequar o sistema de refrigeração e, principalmente, disponibilizar os equipamentos. Um dos leitos é de isolamento para crianças que precisam de tratamentos especiais, como queimaduras graves ou doenças infecciosas.

“Estamos com tudo novo, graças a um esforço coletivo que fizemos nas últimas semanas. Agora, a UTI está, novamente, de acordo com o que recomenda o Ministério da Saúde e a ideia é continuar melhorando”, destacou a diretora da unidade, Silvia Picanço, que também assumiu a direção no mês de outubro.

Mais leitos de enfermaria

Com a reabertura da UTI, o espaço onde a unidade estava improvisada volta a funcionar como enfermaria. Com isso, mais oito leitos serão colocados à disposição das crianças que precisam ficar internadas. “Agora, temos não só as 10 vagas da UTI, passaremos a ter mais 8 vagas na enfermaria, já que vamos poder aproveitar também aquele espaço que estava improvisado há anos”, comemora a diretora.

Atendimento padronizado

Para a coordenadora médica da UTI, pediatra Lucy Cohen Bichara, ganham os pacientes e também os profissionais.

“Poder trabalhar dentro dos padrões adequados vai refletir na saúde e numa melhor recuperação dos pacientes. Nós não tínhamos espaço suficiente entre os leitos, nem equipamentos. Nós não tínhamos espaço adequado para o corpo técnico. Além disso, não tínhamos leito de isolamento, tínhamos que enviar a criança para outro local, se fosse preciso”.

Outras melhorias

Além da UTI, o PSC da Zona Sul está recebendo outras melhorias, dentre as quais a restruturação do setor de emergência com a remodelagem do sistema de atendimento por classificação de risco; os ambientes estão sendo organizados e recebendo reparos, como pintura e manutenção geral.

“Queremos, sobretudo, devolver a humanização às unidades de saúde”, disse o secretário.