
Eirunepé (Foto: Divulgação/Secom)
Manaus (AM) – A cheia dos rios no Amazonas já afeta diretamente mais de 92,4 mil pessoas em todo o estado. O fenômeno segue em curso nas nove calhas dos rios, com picos que ocorrem de forma variável entre os meses de março e julho.
Levantamentos apontam que, dos 62 municípios amazonenses, nove decretaram Situação de Emergência, 17 estão em Alerta e outros 36 em estado de Atenção. O monitoramento do nível dos rios é contínuo e realizado por sistemas especializados de vigilância climática e ambiental.
Alguns municípios, como Humaitá, Apuí e Manicoré, localizados na calha do rio Madeira, foram os primeiros a registrar impacto mais severo da cheia, decretando emergência nas últimas semanas.
Nessas regiões, ações de ajuda humanitária foram iniciadas no dia 16 de abril com o envio de cestas básicas, caixas d’água, água potável e purificadores para comunidades isoladas.
As autoridades acompanham a situação e mobilizam equipes para atender as populações mais afetadas, especialmente nas áreas com dificuldade de acesso ou que apresentam risco elevado de alagamentos.
Municípios em situação de emergência
Humaitá, Apuí, Manicoré, Boca do Acre, Guajará, Ipixuna, Novo Aripuanã, Benjamin Constant e Borba.
Municípios em alerta
Nova Olinda do Norte, Pauini, Lábrea, Canutama, Tapauá, Beruri, Itamarati, Eirunepé, Envira, Carauari, Juruá, Atalaia do Norte, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins.
Municípios em atenção
Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins, Maués, Itacoatiara, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Jutaí, Fonte Boa, Japurá, Maraã, Uarini, Alvarães, Tefé, Coari, Autazes, Barcelos, Itapiranga, Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Silves, Urucurituba e Novo Airão.