Luiz Gil foi morto com tiro na cabeça dentro de padaria. (Foto: Mário Souza/Diário Manauara)
O mestre de obras Luiz Gil Teixeira, 62, foi assassinado com um tiro na cabeça, durante um assalto nas dependências de uma padaria. O crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (15), por volta das 6h20, na Rua Formosa, no Conjunto Parque das Nações, bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus. A motocicleta da vítima foi roubada pelo assaltante, que conseguiu fugir sem ser identificado.
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Luiz Gil teria reagido o assalto. (Foto: Mário Souza/Diário Manauara)
Testemunha ocular do crime, que preferiu não se identificar por medo de represálias, disse que Luiz estava comprando e, ao sair do Comercial Panificadora Pachecos 2, foi abordado pelo suspeito no momento em que montava na motocicleta, modelo Honda Titan, cor vermelha, placa JXI-6494.
“O criminoso pediu para que Luiz entregasse a chave da moto. Assustado, o mestre de obras retornou novamente para dentro da padaria batendo nas mãos do assaltante, que revidou e atirou na direção da cabeça da vítima. Em seguida, o bandido pegou a chave e fugiu levando a moto”, disse a testemunha.
José Orlando observa o corpo do irmão sendo removido para o IML. (Mário Souza/Diário Manauara)
Luiz não resistiu ao ferimento e morreu no local. O irmão da vítima, José Orlando Gil Teixeira, 57, disse à reportagem do Diário Manauara que ficou sabendo do crime, após um mototaxista avisar a família. Segundo ele, o irmão costumava fazer comprar no local pela manhã. Luiz era casado e deixou seis filhos.
De acordo com as informações repassadas ao cabo Couto Souza, da 12ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o suspeito é um homem magro e moreno e, no momento do crime usava uma mochila.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado. Após os trabalhos da perícia criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).
A morte de Luiz Gil foi registrado como latrocínio. (Foto: Mário Souza/Diário Manauara)
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), mas as investigações serão repassadas para a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd).
