
Francisco sofreu um ferimento no pescoço, que causou a morte (Fotos: Divulgação/Arte Diário Manauara)
Presidente Figueiredo (AM) – Francisco das Chagas Bernardo de Souza, 41, foi assassinado na última sexta-feira (7), pelo próprio patrão em um sítio situado no igarapé Açu, no rio Uatumã, zona rural do município de Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus). Cilmo Verçosa da Silva, 62, foi preso em flagrante pela autoria do crime e liberado pela Justiça.
De acordo com o delegado Valdinei Silva, titular da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), Francisco, após perder a esposa e necessidade de trabalhar para sustentar seus quatro filhos, recebeu convite do sobrinho para morar na comunidade, onde estava recente. Cilmo, por sua vez, ofereceu emprego em seu sítio, que foi aceito por Francisco.
“Em sua versão, Cilmo conta que passou a noite bebendo com Francisco quando houve um desentendimento. Francisco teria o ameaçado de morte e, por esta razão, pegou uma barra de ferro e acertou a cabeça de seu funcionário. Em seguida, ele fincou o objeto contundente no pescoço da vítima, causando a morte”, disse.
Após o crime, Cilmo seguiu para a comunidade e disse aos familiares ter encontrado Francisco morto, alegando desconhecer o motivo. Ao ser comunicado sobre o assassinato, uma equipe do Grupamento Operacional de Balbina (BOB) da Guarda Civil Metropolitana de Presidente Figueiredo foi até a comunidade e deteve o suspeito por conta de evidências que contrariavam sua versão.

Cilmo Verçosa da Silva foi solto após audiência de custódia (Foto: Divulgação)
Investigadores da Polícia Civil foram ao local e questionaram Cilmo, que inicialmente negou autoria do crime, mas acabou confessando o assassinato durante as investigações. Ele foi apresentado na unidade policial de Presidente Figueiredo, onde as medidas legais foram adotadas. Cilmo recebeu liberdade provisória após audiência de custódia. A informação foi confirmada pela autoridade policial.
O corpo de Francisco foi removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) e liberado aos familiares depois do exame de necropsia.







