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Polícia

Pedreiro é assassinado em ramal do Distrito Industrial 2

João Carlos da Silva Teixeira, 44, foi alvejado com sete tiros à queima-roupa; vítima teria sido morta por engano, segundo familiares

O crime ocorreu no ramal da Gisele, no Distrito Industrial 2 (Foto: Josemar Antunes)

Manaus (AM) – Com sete tiros à queima-roupa, o pedreiro João Carlos da Silva Teixeira, 44, foi executado na noite desta sexta-feira (30), no ramal da Gisele, bairro Distrito Industrial 2, na Zona Leste da capital amazonense.

Segundo informações da 25ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a ocorrência foi atendida após ligação de moradores da região que havia um corpo com marcas de tiros. A vítima estava numa área sem iluminação pública.

No local, foram encontrados seis estojos de pistola deflagrados, sendo uma intacta. A perícia criminal informou que os tiros atingiram cabeça, tórax, pescoço, costas e braços da vítima. Ao lado do corpo, também foram achados um boné e um molho de chaves.

Conforme a perícia criminal, a vítima foi assassinada com sete tiros (Foto: Josemar Antunes)

As evidências encontradas no cenário do crime foram recolhidas para análise de coletas de impressão digital. Após os procedimentos da perícia, o corpo foi removido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML).

Motivação

Roger Makimoto, delegado plantonista do 14º DIP (Foto: Josemar Antunes)

De acordo com o delegado Roger Makimoto, plantonista do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), o assassinato possui relação com a guerra entre facções criminosas que atuam em Manaus e disputam o controle do tráfico de drogas.

“A princípio o crime está ligado ao tráfico de drogas. Esse mal que tá assolando a nossa sociedade, que não é mistério para ninguém, é guerra de facões. Ao que tudo indica, trata-se de um crime de execução e a vítima foi executada nesse local”, explicou a autoridade policial.

Identificação

João Carlos da Silva Teixeira, 44, teria sido morto por engano após sequestro (Foto: Josemar Antunes)

Após o crime, familiares compareceram na Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) e atribuíram a morte de João Carlos por engano.

João Carlos era pedreiro e saiu para trabalhar pela manhã em uma obra. Horas depois, ele retornou para casa, na rua São Sebastião, no bairro Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, para dar remédio ao cachorro.

A irmã acredita que João Carlos foi sequestrado ao ser confundido. Ela informou que o irmão não tinha envolvimento com facção criminosa. O caso será investigado pela DEHS.

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