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Polícia

Donos de supermercados são suspeitos na morte de militar em Manaus

O empresário Joabson Agostinho Gomes, diretor da redes de Vitória Supermercados, e a esposa dele, Jordana Azevedo Freire, estão foragidos

Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire são procurados pela polícia (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) cumpre na manhã desta terça-feira (21), ordens judiciais, que apura o assassinato de Lucas Ramon Silva Guimarães, 29, que era sargento do Exército Brasileiro (EB). O crime ocorreu no dia 1º de setembro deste ano, na Zona Sul da capital amazonense.

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O empresário Joabson Agostinho Gomes, diretor da redes de Vitória Supermercados, é um dos alvos da ação policial, por suspeita de mandar matar o militar. Durante as buscas, ele não foi encontrado no condomínio Residencial Adrianópolis, situado na avenida José Arimatéia, na Morada do Sol, no bairro Aleixo, na Zona Centro-Sul de Manaus.

(Foto: Josemar Antunes)

No decorrer das investigações, provas robustas indicaram a suposta participação de Joabson Agostinho Gomes no assassinato. Uma equipe da DEHS fez buscas na casa do empresário de n° 800. As investigações apontaram que ele negociou a morte de Lucas Ramon por uma quantia grande em dinheiro, mas o valor não foi especificado.

Além do empresário, a esposa dele também estaria envolvida no crime. Jordana Azevedo Freire teria financiado recursos para a construção da cafeteira gerenciada por Lucas Ramon e engatado um relacionamento amoroso. O casal segue foragido.

Em uma das redes de supermercado, localizado na avenida Torquato Tapajós, no bairro Colônia Terra Nova, na Zona Norte, um gerente foi conduzido por policiais civis para a DEHS. No local, um revolver calibre 38 foi apreendido na operação policial.

Também foram apreendidos seis veículos, computadores, documentos, celulares e passaportes do casal. Todas as lojas Vitória Supermercados foram alvos da diligência judicial, prevista nos artigos 240 a 250 do Código Penal Brasileiro.

Em uma segunda linha de investigação, a equipe da DEHS tratou o caso como suposto acerto de contas relacionado por tráfico de drogas, após conversas de Lucas Ramon com um ex-militar, que foi preso com certa quantidade de drogas.

Apesar dessa linha investigativa suspeita, o foco ainda era crime passional. Ao menos 30 policiais civis, entre delegados e investigadores, participaram da operação no cumprimento de mandados de prisão, buscas e apreensão.